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Apple seria líder se baixasse preço do iPhone, diz estudo

Uma pesquisa aponta que o iPhone é o smartphone mais desejado no Brasil, mas seu alto preço faz com que tenha participação relativamente baixa no mercado

Versão branca do iPhone 4: lançamento foi adiado por vários meses (Divulgação/Apple)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2011 às 09h24.

São Paulo — Apesar de registrar queda contínua de participação no mercado mundial, a Nokia continua sendo a marca líder entre os usuários de smartphones no Brasil. De acordo com pesquisa relizada pela consultoria CVA Solutions, a fabricante finlandesa tem um participação de 31,9% no mercado brasileiro, muito superior à da Apple, que tem apenas 5,9%. Entretanto Sandro Cimatti, sócio diretor da CVA Solutions, acredita que, se a Apple baixasse o preço dos seus aparelhos no Brasil ela poderia ultrapassar a atual líder.

A pesquisa trabalha com um índice que mede o desempenho das empresas em diversos itens e o compara com seus concorrentes. No quesito benefícios, a Apple se saiu muito melhor que seus concorrentes, enquanto no quesito custo a fabricante do iPhone se saiu muito pior que a concorrência. Já a Nokia, tanto no quesito custo quanto no benefícios, está posicionada em paridade com a concorrência.

A possibilidade de a Apple ganhar participação no mercado fica visível quando a pesquisa investiga a intenção de troca de aparelho. A fabricante do iPhone poderá pular de 5,9% para 15,2% do mercado, de acordo com a intenção dos consumidores em trocar de smartphone. A Nokia, por outro lado, sairia de 31,9% para 27%. “Isso acontece mesmo com a imagem de careira que a Apple tem. Se ela melhorasse seus preços ao consumidor no Brasil e estruturasse melhor seu serviço de assistência técnica, poderia crescer muito e se tornar líder em smartphones”, afirma Cimatti.

A Apple também se sai bem em relação aos seus usuários que não trocariam de fabricante, com um índice de retenção de 76,7%. A Nokia também obteve boa pontuação no quesito, 55%. Cabe observar que a Apple tem tido dificuldade para atender à demanda pelo iPhone 4. Baixar o preço poderia agravar esse problema. Assim, é provavelmente mais vantajoso para a empresa manter os preços — e a margem de lucro — no patamar atual.

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São Paulo — Apesar de registrar queda contínua de participação no mercado mundial, a Nokia continua sendo a marca líder entre os usuários de smartphones no Brasil. De acordo com pesquisa relizada pela consultoria CVA Solutions, a fabricante finlandesa tem um participação de 31,9% no mercado brasileiro, muito superior à da Apple, que tem apenas 5,9%. Entretanto Sandro Cimatti, sócio diretor da CVA Solutions, acredita que, se a Apple baixasse o preço dos seus aparelhos no Brasil ela poderia ultrapassar a atual líder.

A pesquisa trabalha com um índice que mede o desempenho das empresas em diversos itens e o compara com seus concorrentes. No quesito benefícios, a Apple se saiu muito melhor que seus concorrentes, enquanto no quesito custo a fabricante do iPhone se saiu muito pior que a concorrência. Já a Nokia, tanto no quesito custo quanto no benefícios, está posicionada em paridade com a concorrência.

A possibilidade de a Apple ganhar participação no mercado fica visível quando a pesquisa investiga a intenção de troca de aparelho. A fabricante do iPhone poderá pular de 5,9% para 15,2% do mercado, de acordo com a intenção dos consumidores em trocar de smartphone. A Nokia, por outro lado, sairia de 31,9% para 27%. “Isso acontece mesmo com a imagem de careira que a Apple tem. Se ela melhorasse seus preços ao consumidor no Brasil e estruturasse melhor seu serviço de assistência técnica, poderia crescer muito e se tornar líder em smartphones”, afirma Cimatti.

A Apple também se sai bem em relação aos seus usuários que não trocariam de fabricante, com um índice de retenção de 76,7%. A Nokia também obteve boa pontuação no quesito, 55%. Cabe observar que a Apple tem tido dificuldade para atender à demanda pelo iPhone 4. Baixar o preço poderia agravar esse problema. Assim, é provavelmente mais vantajoso para a empresa manter os preços — e a margem de lucro — no patamar atual.

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