Apple e Samsung enfatizam segurança após vazamento do Wikileaks
Segundo o Wikileaks, a CIA teria driblado os protocolos de segurança de várias empresas e produtos, como o iPhone e o sistema operacional Android
EFE
Publicado em 8 de março de 2017 às 13h55.
Washington - Apple e Samsung reafirmaram nesta quarta-feira o "compromisso" com a privacidade dos usuários diante do grande vazamento de documentos do Wikileaks , que descrevem um suposto programa secreto de hacking da CIA destinado a invadir smartphones e computadores conectados à internet.
"Embora nossas análises preliminares indiquem que muitos dos assuntos vazados já foram consertados na última versão do sistema operacional iOS, continuaremos trabalhando rapidamente para enfrentar as vulnerabilidades identificadas", afirmou a Apple em comunicado divulgado pela portal tecnológico "TechCrunch".
A fabricante ressaltou que "está profundamente comprometida com a proteção da privacidade e a segurança dos clientes" e pediu aos usuários que "sempre baixem as últimas atualizações" para garantir o maior nível de proteção.
O Wikileaks afirmou que os documentos revelam que a CIA conseguiu driblar os protocolos de segurança de várias empresas e produtos da Europa e dos Estados Unidos, como o iPhone e o sistema operacional Android.
Os documentos também mencionam os televisores da Samsung, que podem se transformar em microfones encobertos mediante um software supostamente elaborado pela CIA em parceria com o MI5, o serviço de contra-espionagem do Reino Unido.
A empresa sul-coreana também se manifestou sobre essas revelações e ressaltou que é uma "prioridade proteger a segurança e a privacidade dos aparelhos" e afirmou que vai "investigar de maneira urgente estas questões".
O Google ainda não fez comentários a respeito do suposto caso de espionagem nos telefones que utilizam o Android como sistema operacional.