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Apple avalia anúncios no Apple TV+ com parceria da Barb Audiences

Em busca de novas fontes de receita, o streaming da Apple pode ir em rumo à publicidade em meio aos conteúdos da plataforma

André Lopes
André Lopes

Repórter

Publicado em 29 de julho de 2024 às 14h10.

Última atualização em 29 de julho de 2024 às 14h22.

A Apple está em discussões com a Barb Audiences, organização britânica que coleta dados de audiência, para estudar técnicas de avaliação de resultados de anúncios. Esse movimento sugere que o Apple TV+ poderá exibir publicidade em meio aos conteúdos da plataforma em breve.

As informações foram divulgadas pelo jornal The Telegraph, do Reino Unido. Originalmente, Barb era a sigla para “conselho de pesquisa de audiência de emissoras”, cujos proprietários incluem a BBC, ITV, Channel 4, Channel 5, Sky UK e o Instituto de Profissionais de Propaganda.

Embora a Barb já monitore dados de audiência do Apple TV+, para medir métricas de anúncios são necessárias técnicas adicionais. A organização já trabalha com outros serviços de streaming como Netflix, Disney+ e Amazon Prime Video.

Essas novas informações reforçam relatos anteriores sobre publicidade no Apple TV+. Em março de 2024, a Apple contratou Joseph Cady, ex-vice-presidente executivo de parcerias e propaganda da NBCUniversal. Segundo a Business Insider, a empresa também contratou profissionais especializados em anúncios de vídeo da NBCUniversal, Peacock e FanDuel.

Até o momento, a Apple não exibe anúncios em filmes e séries, apenas em transmissões esportivas ao vivo, como nos jogos da Major League Soccer. Se a Apple seguir esse rumo, estará acompanhando outras plataformas de streaming como Netflix e Disney+.

Prática se torna comum no streaming

Em novembro de 2022, a Netflix lançou seu plano com anúncios no Brasil, ao custo de R$ 20,90 mensais. O novo Disney+, resultado da fusão com o Star+, agora exibe propagandas no Meli+, do Mercado Livre, com assinatura de R$ 17,99 mensais.

No Brasil, o Apple TV+ passou de R$ 9,90 para R$ 21,90 mensais desde seu lançamento em 2019, indicando uma tentativa da Apple de aumentar suas receitas.

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