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Aparatos "hands free" são perigo para motoristas

Novo estudo descobriu que estas ferramentas pensadas para evitar que os condutores se distraiam, na verdade representam novas distrações

Especialista exibe o 'Earclip-type Wearable PC', com GPS, bateria, sensor de direção, microfone e capacidade de comunicação bluetooth wireless (Yoshikazu Tsuno/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2015 às 22h29.

Washington - Será que os aparatos tecnológicos "hands free" (mãos livres, em inglês), desenvolvidos para que os usuários não percam a atenção enquanto conduzem ou caminham, são realmente eficazes? Aparentemente, não.

Um novo estudo encomendado pela associação norte-americana do automóvel (AAA, em inglês) descobriu que estas ferramentas pensadas para evitar que os condutores se distraiam, na verdade representam novas distrações.

Os pesquisadores descobriram que depois de usar um equipamento sem fio ou ferramentas que são ativadas por voz, o motorista pode permanecer distraído a um nível potencialmente inseguro durante 27 segundos.

Isso apesar de que estas ferramentas permitem os condutores enviar mensagens de texto ou fazer outras tarefas com seus telefones ou outros equipamentos sem tirar os olhos da pista.

"Os motoristas devem ter cuidado quando usam sistemas ativados por voz, também em momentos que parecem seguros", disse Marshall Doney, presidente e chefe-executivo da AAA.

"A verdade é que as distrações mentais persistem e podem afetar a atenção do motorista".

O estudo realizado pela Universidade de Utah para a AAA classificou 13 sistemas de reconhecimento de fala: 10 dos fabricantes de automóveis e três de Apple (Siri), Microsoft (Cortana) e Google Now.

O estudo constatou que três sistemas criam níveis "moderados" de distração cognitiva, nove geram níveis "elevados" de distração e um, uma escala "muito alta".

Carros diferentes mostraram diferentes níveis de distração em seus sistemas integrados de reconhecimento de voz. O menor foi o Chevrolet Equinoz e o maior foi o do Mazda 6.

Mas Gary Shapiro, presidente da CEA -- que representa a industria dos produtos eletrônicos --, disse que estas tecnologias não podem ser consideradas as únicas culpadas pela direção irresponsável.

"As distrações nos veículos são provenientes de variadas fontes, desde comer enquanto dirige até utilizar mapas de papel", afirmou Shapiro.

"O objetivo geral é reduzir a distração enquanto dirige", explicou. "Não dá para ignorar todos os fatores controláveis exceto os sistemas de reconhecimento de voz".

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Washington - Será que os aparatos tecnológicos "hands free" (mãos livres, em inglês), desenvolvidos para que os usuários não percam a atenção enquanto conduzem ou caminham, são realmente eficazes? Aparentemente, não.

Um novo estudo encomendado pela associação norte-americana do automóvel (AAA, em inglês) descobriu que estas ferramentas pensadas para evitar que os condutores se distraiam, na verdade representam novas distrações.

Os pesquisadores descobriram que depois de usar um equipamento sem fio ou ferramentas que são ativadas por voz, o motorista pode permanecer distraído a um nível potencialmente inseguro durante 27 segundos.

Isso apesar de que estas ferramentas permitem os condutores enviar mensagens de texto ou fazer outras tarefas com seus telefones ou outros equipamentos sem tirar os olhos da pista.

"Os motoristas devem ter cuidado quando usam sistemas ativados por voz, também em momentos que parecem seguros", disse Marshall Doney, presidente e chefe-executivo da AAA.

"A verdade é que as distrações mentais persistem e podem afetar a atenção do motorista".

O estudo realizado pela Universidade de Utah para a AAA classificou 13 sistemas de reconhecimento de fala: 10 dos fabricantes de automóveis e três de Apple (Siri), Microsoft (Cortana) e Google Now.

O estudo constatou que três sistemas criam níveis "moderados" de distração cognitiva, nove geram níveis "elevados" de distração e um, uma escala "muito alta".

Carros diferentes mostraram diferentes níveis de distração em seus sistemas integrados de reconhecimento de voz. O menor foi o Chevrolet Equinoz e o maior foi o do Mazda 6.

Mas Gary Shapiro, presidente da CEA -- que representa a industria dos produtos eletrônicos --, disse que estas tecnologias não podem ser consideradas as únicas culpadas pela direção irresponsável.

"As distrações nos veículos são provenientes de variadas fontes, desde comer enquanto dirige até utilizar mapas de papel", afirmou Shapiro.

"O objetivo geral é reduzir a distração enquanto dirige", explicou. "Não dá para ignorar todos os fatores controláveis exceto os sistemas de reconhecimento de voz".

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