Apagão da Vivo deixou clientes sem celular em SP
São Paulo - Depois da Claro na semana passada, ontem foi a vez de a Vivo deixar os clientes sem serviço na cidade de São Paulo. Ontem pela manhã, a operadora de telefonia celular detectou uma falha em um dos dois equipamentos da região responsáveis por fazer o direcionamento das chamadas. A dificuldade para completar […]
Da Redação
Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 17h16.
São Paulo - Depois da Claro na semana passada, ontem foi a vez de a Vivo deixar os clientes sem serviço na cidade de São Paulo. Ontem pela manhã, a operadora de telefonia celular detectou uma falha em um dos dois equipamentos da região responsáveis por fazer o direcionamento das chamadas. A dificuldade para completar as ligações começou por volta das 8 horas e se estendeu até o início da tarde.
Segundo a operadora, as chamadas foram imediatamente redirecionadas para outro equipamento, mas o número de ligações ficou acima do previsto, o que provocou um congestionamento na rede. Como no caso da Claro, os usuários começaram a registrar suas reclamações na rede social Twitter - desta vez com a mensagem Luto: a Vivo morreu.
Para o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude, a pane na Vivo deve ser vista como uma falha pontual. A operadora é a que mais tem atingido as metas de qualidade da Anatel nos últimos dois anos, afirma. Ele pondera, no entanto, que o problema parece ter sido grave. Levantamento da Teleco, com base nos dados divulgados pela Anatel, aponta que, entre janeiro e maio deste ano, a Vivo ficou em segundo lugar no ranking das empresas que mais atendem às exigências da Anatel, com 99,9% de cumprimento das metas de qualidade.
Em primeiro lugar está a Sercomtel, empresa de telefonia de Londrina, com 100%. Atrás da Vivo aparecem a Claro e a Tim, ambas com 98,6% das metas atendidas. A Oi é uma das que apresentam os índices mais baixos. Nos cinco primeiros meses do ano, a média foi de 82,9%. Isso é resultado de falta de investimentos em algumas regiões do País, diz o consultor Tude. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.