Android pode ganhar com ataque da Apple às livrarias
As novas restrições impostas pela Apple a aplicativos na App Store sugerem que Steve Jobs não está preocupado com o avanço do Android
Da Redação
Publicado em 28 de julho de 2011 às 11h10.
São Paulo -- Recentemente, a Apple alterou a política de vendas feitas dentro de programas desenvolvidos para o sistema operacional do iPad e do iPhone. Uma loja virtual como a Amazon não pode mais encaminhar os usuários do aplicativo Kindle para iPad e iPhone a seu site na web para compra de livros. Se a empresa quiser vender livros no aplicativo, ela é obrigada a usar o sistema de pagamentos da Apple e deixar 30% do valor com a companhia de Jobs. E isso vale para qualquer venda semelhante (não apenas de livros).
No caso dos e-books, a medida simplesmente inviabiliza o processo. As livrarias virtuais trabalham com margens de lucro reduzidas e, se deixarem 30% do preço com a Apple, não vai sobrar mais nada. Não por acaso, o aplicativo do Kindle foi atualizado e simplesmente removeu o acesso à loja. O mesmo ocorreu com o Nook, da Barnes & Noble. Agora, os usuários desses programas têm que recorrer ao browser para escolher o que querem ler e, depois, fazer a sincronia do aplicativo com a loja na web para baixá-lo.
O novo processo é muito mais trabalhoso. No mundo do Android, tudo continua como antes – e se tornou uma vantagem sobre o concorrente. Talvez a Apple crie dificuldades porque quer ver sua loja de livros decolar, uma vez que ainda conta com um reduzido acervo (para os brasileiros, apenas os livros gratuitos são oferecidos na loja iBooks). Mas o tiro pode acertar onde Jobs não quer: no bolso da sua própria empresa. O pessoal do Google deve estar comemorando.
São Paulo -- Recentemente, a Apple alterou a política de vendas feitas dentro de programas desenvolvidos para o sistema operacional do iPad e do iPhone. Uma loja virtual como a Amazon não pode mais encaminhar os usuários do aplicativo Kindle para iPad e iPhone a seu site na web para compra de livros. Se a empresa quiser vender livros no aplicativo, ela é obrigada a usar o sistema de pagamentos da Apple e deixar 30% do valor com a companhia de Jobs. E isso vale para qualquer venda semelhante (não apenas de livros).
No caso dos e-books, a medida simplesmente inviabiliza o processo. As livrarias virtuais trabalham com margens de lucro reduzidas e, se deixarem 30% do preço com a Apple, não vai sobrar mais nada. Não por acaso, o aplicativo do Kindle foi atualizado e simplesmente removeu o acesso à loja. O mesmo ocorreu com o Nook, da Barnes & Noble. Agora, os usuários desses programas têm que recorrer ao browser para escolher o que querem ler e, depois, fazer a sincronia do aplicativo com a loja na web para baixá-lo.
O novo processo é muito mais trabalhoso. No mundo do Android, tudo continua como antes – e se tornou uma vantagem sobre o concorrente. Talvez a Apple crie dificuldades porque quer ver sua loja de livros decolar, uma vez que ainda conta com um reduzido acervo (para os brasileiros, apenas os livros gratuitos são oferecidos na loja iBooks). Mas o tiro pode acertar onde Jobs não quer: no bolso da sua própria empresa. O pessoal do Google deve estar comemorando.