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Anatel prepara novas exigências para serviços móveis

Agência constata que as empresas não atingiram as metas acordadas e já prepara um pacote de novas obrigações para melhorar a qualidade dos serviços


	Celular: presidente da Anatel descarta a hipótese de uma nova suspensão das vendas
 (Getty Images)

Celular: presidente da Anatel descarta a hipótese de uma nova suspensão das vendas (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 21h36.

São Paulo - Passados dois anos da medida cautelar da Anatel que suspendeu as vendas de novas habilitações da telefonia celular, a agência constata que as empresas não atingiram as metas acordadas e já prepara um pacote de novas obrigações para melhorar a qualidade dos serviços.

“Achamos que houve melhora dos serviços, mas não o suficente” disse o presdiente da Anatel, João Rezende, na saída de audiência pública no Senado Federal realizada para discutir justamente a qualidade dos serviços de telecomunicações.

A ideia é que esse novo pacote de obrigações seja anunciado em julho, quando a cautelar que suspendeu as vendas completa dois anos.

O presidente da agência, contudo, descarta a hipótese de uma nova suspensão das vendas. “Não estamos considerando a restrição de vendas”, afirmou Rezende.

A audiência conjunta de três comissões do Senado recebeu os presidentes da Vivo/Telefônica, Antonio Carlos Valente; da TIM, Rodrigo Abreu; e da Claro, Carlos Zenteno.

O presidente da Oi, Zeinal Bava, não pode participar, o que irritou os senadores. “É muito deselegante que ele não esteja aqui presente”, disse o senador Waldemir Moka (PMDB/MS).

Embora a ideia fosse ouvir os presidentes das empresas, os senadores concordaram em permitir que o diretor de relações institucioanis da Oi, Marcos Mesquita Coelho, substituísse Bava. Segundo Coelho, o presidente da empresa não pode estar presente porque tinha compromisso relacionados a concretização da fusão com a Portugal Telecom, companhia da qual ele também é presidente.

“Respeito muito o senhor Mesquita, mas não é a audiência que nós queríamos”, protestou o senador Jorge Viana (PT/AC).

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