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Americana filma próprio aborto e vídeo viraliza na web

Vídeo foi publicado no YouTube e já alcançou mais de 1 milhão de visualizações

Emily Letts: segundo ela, a quantidade de informações erradas sobre o aborto é absurda (Reprodução/YouTube)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 08h47.

São Paulo - A americana Emily Letts, 25 anos, resolveu abortar assim que descobriu estar grávida . Então, ela decidiu filmar o processo cirúrgico. O vídeo foi publicado no YouTube e já alcançou mais de 1 milhão de visualizações.

Letts vive em Cherry Hill, em Nova Jersey, e trabalha como um doula (assistente de parto) na clínica de aborto Cherry Hill Women’s Center. Nesse estado americano, as clínicas de aborto são legais e funcionam com autorização do governo. Não há restrições de tempo de gestação para o aborto nessa área do país.

A americana era atriz, mas não se sentia bem com o seu próprio corpo. Ao ouvir relatos de uma amiga doula, resolveu seguir a mesma carreira. Enquanto estudava, descobriu que também existem doulas de aborto.

Letts contou sua história ao Cosmopolitan. "Eu nunca fui uma ativista a favor do aborto, mas a ideia de ajudar as mulheres em processo de aborto, dando apoio e explicando que elas ainda são maravilhosas e lindas soou muito bem para mim", disse.

Quando descobriu que estava grávida de duas semanas, Letts quis usar sua experiência para ajudar outras mulheres. "Nós falamos muito sobre aborto, mas ninguém sabe ao certo como o procedimento funciona", afirmou.

"Nos primeiros três meses da gestação, a cirurgia do aborto não demora mais do que de três a cinco minutos. É mais seguro do que o trabalho de parto. Não há cortes e o risco de causar infertilidade é inferior a 1%. Mesmo assim, as mulheres vão para as clínicas aterrorizadas", disse.

Segundo Letts, a quantidade de informações erradas sobre o aborto é absurda. O aborto para uma grávida de até três meses pode ser feito com remédio, com uma cirurgia em que a paciente é sedada ou um procedimento em que há apenas anestesia local e a grávida permanece acordada. "Eu podia tomar o remédio, mas queria mostrar para as mulheres o método que elas mais temem. Queria mostrar que não era assustador", afirmou.

As imagens do vídeo focam apenas no rosto de Letts. A equipe envolvida também não aparece. Veja abaixo:

//www.youtube.com/embed/OxPUKV-WlKw

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São Paulo - A americana Emily Letts, 25 anos, resolveu abortar assim que descobriu estar grávida . Então, ela decidiu filmar o processo cirúrgico. O vídeo foi publicado no YouTube e já alcançou mais de 1 milhão de visualizações.

Letts vive em Cherry Hill, em Nova Jersey, e trabalha como um doula (assistente de parto) na clínica de aborto Cherry Hill Women’s Center. Nesse estado americano, as clínicas de aborto são legais e funcionam com autorização do governo. Não há restrições de tempo de gestação para o aborto nessa área do país.

A americana era atriz, mas não se sentia bem com o seu próprio corpo. Ao ouvir relatos de uma amiga doula, resolveu seguir a mesma carreira. Enquanto estudava, descobriu que também existem doulas de aborto.

Letts contou sua história ao Cosmopolitan. "Eu nunca fui uma ativista a favor do aborto, mas a ideia de ajudar as mulheres em processo de aborto, dando apoio e explicando que elas ainda são maravilhosas e lindas soou muito bem para mim", disse.

Quando descobriu que estava grávida de duas semanas, Letts quis usar sua experiência para ajudar outras mulheres. "Nós falamos muito sobre aborto, mas ninguém sabe ao certo como o procedimento funciona", afirmou.

"Nos primeiros três meses da gestação, a cirurgia do aborto não demora mais do que de três a cinco minutos. É mais seguro do que o trabalho de parto. Não há cortes e o risco de causar infertilidade é inferior a 1%. Mesmo assim, as mulheres vão para as clínicas aterrorizadas", disse.

Segundo Letts, a quantidade de informações erradas sobre o aborto é absurda. O aborto para uma grávida de até três meses pode ser feito com remédio, com uma cirurgia em que a paciente é sedada ou um procedimento em que há apenas anestesia local e a grávida permanece acordada. "Eu podia tomar o remédio, mas queria mostrar para as mulheres o método que elas mais temem. Queria mostrar que não era assustador", afirmou.

As imagens do vídeo focam apenas no rosto de Letts. A equipe envolvida também não aparece. Veja abaixo:

//www.youtube.com/embed/OxPUKV-WlKw

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