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África Subsaariana é região com maior aumento de celulares

A África Subsaariana continuará sendo a região com mais rápido crescimento do mercado de celulares nos próximos anos, segundo relatório

Comerciante de Guiné fala ao celular: número de assinantes únicos da região foi de 253 milhões em junho este ano e deve atingir 346 milhões até 2017 (Aaron Tam/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2013 às 10h33.

Cidade do Cabo - A África Subsaariana continuará sendo a região com mais rápido crescimento do mercado de celulares nos próximos anos, segundo relatório do setor publicado nesta segunda-feira.

De acordo com a GSM Association, o número de assinantes únicos da região foi de 253 milhões em junho este ano e deve atingir 346 milhões até 2017.

"Apesar do espantoso progresso do setor de celulares na África Subsaariana (SSA) nos últimos anos, o maior impacto dos celulares na África ainda está por vir", disse o relatório.

"Cerca de dois terços da população ainda não têm assinatura de celular, deixando muito espaço para o crescimento".

O número de usuários de celulares da região cresceu 18% ao ano nos últimos cinco anos, mas o alcance é o menor do mundo em cerca de 31%".

"Isso destaca o potencial de longo prazo da região", disse o GSMA.

O motor econômico do continente, a África do Sul tem 66% de alcance, enquanto a Nigéria, o país mais populoso do continente tem 30%.

A média global é de um em cada dois usuários e na União Europeia, quatro em cada cinco pessoas.

Contudo, enquanto as taxas de crescimento estão desacelerando em todos os lugares, na África Subsaariana deve permanecer em quase o dobro da média global.

Na região, 95% dos usuários usam planos pré-pagos.

"O aumento de número de assinantes virá quase inteiramente da população rural e de baixa renda, reforçando a necessidade de melhorar a acessibilidade a serviços móveis e ampliar a cobertura da rede", disse GSMA.

Reduzir as tarifas de celular e de telefone também foi abordado no relatório "Economia Móvel: África Subsaariana 2013".

A contribuição do setor para o PIB é a mais alta do mundo e deve aumentar a 8% em 2020, disse o relatório.

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De acordo com a GSM Association, o número de assinantes únicos da região foi de 253 milhões em junho este ano e deve atingir 346 milhões até 2017.

"Apesar do espantoso progresso do setor de celulares na África Subsaariana (SSA) nos últimos anos, o maior impacto dos celulares na África ainda está por vir", disse o relatório.

"Cerca de dois terços da população ainda não têm assinatura de celular, deixando muito espaço para o crescimento".

O número de usuários de celulares da região cresceu 18% ao ano nos últimos cinco anos, mas o alcance é o menor do mundo em cerca de 31%".

"Isso destaca o potencial de longo prazo da região", disse o GSMA.

O motor econômico do continente, a África do Sul tem 66% de alcance, enquanto a Nigéria, o país mais populoso do continente tem 30%.

A média global é de um em cada dois usuários e na União Europeia, quatro em cada cinco pessoas.

Contudo, enquanto as taxas de crescimento estão desacelerando em todos os lugares, na África Subsaariana deve permanecer em quase o dobro da média global.

Na região, 95% dos usuários usam planos pré-pagos.

"O aumento de número de assinantes virá quase inteiramente da população rural e de baixa renda, reforçando a necessidade de melhorar a acessibilidade a serviços móveis e ampliar a cobertura da rede", disse GSMA.

Reduzir as tarifas de celular e de telefone também foi abordado no relatório "Economia Móvel: África Subsaariana 2013".

A contribuição do setor para o PIB é a mais alta do mundo e deve aumentar a 8% em 2020, disse o relatório.

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