5 cidades que usam big data para melhorar vida dos moradores
Tecnologia é usada ao redor do mundo também para auxiliar o cotidiano da população
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2013 às 10h16.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h27.
A prefeitura fez um acordo com a IBM para entender o problema do congestionamento e da lotação de seu serviço de transporte público. Pesquisadores da gigante americana utilizam dados de uma série de fontes, como câmeras de monitoramento, GPS de ônibus e tabelas de horários, para criar um panorama digital do trânsito da capital irlandesa. Com esse mapa, será possível que operadores identifiquem pontos críticos de congestionamento e trabalhem alternativas.
A falta de precisão meteorológica pode ser minimizada a partir da análise de grandes volumes de dado. A cidade de Birmingham lançou um projeto em que instalou uma série de sensores em postes de luz da cidade. Esses equipamentos medem diversos índices e os transmitem às centrais de meteorologia. Com informações mais precisas de cada localidade, é possível traçar um mapa mais completo e confiável para os moradores.
O laboratório Senseable City Lab, do MIT, convidou 500 pessoas para etiquetarem seu lixo com tags eletrônicas. Ao todo, cerca de 5 mil pedaços de dejetos foram rastreados em seu caminho pelos Estados Unidos ao longo de três meses. Com esse grande volume de dados reunidos, os pesquisadores obtiveram uma base para iniciar um estudo de logística e melhoria do fluxo do lixo produzido na cidade.
Com a preocupação dos moradores em torno da construção de uma linha de trem de alta velocidade, a prefeitura recorreu à visualização digital de grande volume de dados. Em parceria com a Autodesk, as autoridades de Bamberg montaram um modelo de como a construção, inclusive suas barreiras de som, manteriam preservadas as construções históricas do município alemão. Essa estratégia pode ser utilizada também para planejar investimentos, por exemplo.
O governador Deval Patrick lançou no fim de 2012 um projeto chamado “A Iniciativa Big Data” que construiu um espaço hacker chamado Hack/Reduce. Nesse prédio, computadores foram colocados à disposição de qualquer profissional ou empreendedor interessado em processar grandes volumes de dados. A ideia era atrair talentos para usar essa infraestrutura para explorar informações fornecidas pela cidade, de maneira a melhorar serviços no município.