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3G da Nextel chega ao Brasil só no final de 2012

Steve Dussek revelou que problemas na construção dos sites e atrasos na entrega de equipamentos e na implantação da rede atrasaram o cronograma de lançamento da tele

Apenas o Peru, que completa a lista dos quatro mercados em que a Nextel adquiriu licenças de 3G, já tem a nova rede em operação comercial (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2012 às 14h26.

São Paulo - A construção das redes 3G da Nextel atrasou e a tele foi forçada a refazer o cronograma de lançamentos comerciais dos novos serviços no Chile, México e Brasil.

Em teleconferência para tratar dos resultados financeiros de 2011 da NII Holdings, o CEO da controladora da Nextel, Steve Dussek, revelou que problemas na construção dos sites e atrasos na entrega de equipamentos e na implantação da rede atrasaram o cronograma de lançamento da tele.

“Agora esperamos lançar a operação 3G de voz e dados no Chile em meados de 2012; no terceiro trimestre devemos começar uma operação em ampla escala em alguns mercados-chave do México; e no Brasil nossa previsão é apenas para o final do ano”, detalha Dussek.

Apenas o Peru, que completa a lista dos quatro mercados em que a Nextel adquiriu licenças de 3G, já tem a nova rede em operação comercial, lançada no final de 2011 com serviços de voz, dados e o que chamam de high performance push-to-talk (HP-PTT), o serviço de radiochamadas sobre a rede WCDMA que promete a mesma qualidade do conhecido PTT sobre a rede iDEN da Nextel.

Dussek fez questão de salientar que os atrasos não refletem de forma alguma qualquer problema de tecnologia. “Os atrasos têm razões de natureza não-tecnológica, na fase de construção das redes.


México e Brasil são países de dimensões muito grandes e tivemos problemas na aquisição e construção de sites, entrega de equipamentos e implantação da rede, mas agora estamos trabalhando junto com os fornecedores na construção desses sites e da rede, usando nossa expertise, para garantir que cumpramos esse novo cronograma”, afirma.

No Chile, ainda segundo Dussek, houve o agravante de uma mudança na legislação de construção de novos sites (ERBs) naquele país, o que afetou mais a Nextel por estar construindo uma rede do zero, já que não tinha uma operação iDEN em funcionamento por lá.

A Huawei, que é a fornecedora da rede no Chile, em regime de turn-key, é também a encarregada da construção da rede no Brasil, no México e no Peru. Procurada por este noticiário, a Huawei não se pronunciou sobre os atrasos.

Em nota, a Nextel Brasil também evitou comentar a questão do fornecedor, limitando-se apenas a dizer que "está trabalhando na implementação da infraestrutura da tecnologia 3G para oferecer aos consumidores os melhores serviços com inovação e qualidade" e que, "conforme mencionado anteriormente, lançará comercialmente o serviço de telefonia móvel de terceira geração no segundo semestre de 2012, ao mesmo tempo em que atenderá a todos os prazos estipulados pela Anatel".

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São Paulo - A construção das redes 3G da Nextel atrasou e a tele foi forçada a refazer o cronograma de lançamentos comerciais dos novos serviços no Chile, México e Brasil.

Em teleconferência para tratar dos resultados financeiros de 2011 da NII Holdings, o CEO da controladora da Nextel, Steve Dussek, revelou que problemas na construção dos sites e atrasos na entrega de equipamentos e na implantação da rede atrasaram o cronograma de lançamento da tele.

“Agora esperamos lançar a operação 3G de voz e dados no Chile em meados de 2012; no terceiro trimestre devemos começar uma operação em ampla escala em alguns mercados-chave do México; e no Brasil nossa previsão é apenas para o final do ano”, detalha Dussek.

Apenas o Peru, que completa a lista dos quatro mercados em que a Nextel adquiriu licenças de 3G, já tem a nova rede em operação comercial, lançada no final de 2011 com serviços de voz, dados e o que chamam de high performance push-to-talk (HP-PTT), o serviço de radiochamadas sobre a rede WCDMA que promete a mesma qualidade do conhecido PTT sobre a rede iDEN da Nextel.

Dussek fez questão de salientar que os atrasos não refletem de forma alguma qualquer problema de tecnologia. “Os atrasos têm razões de natureza não-tecnológica, na fase de construção das redes.


México e Brasil são países de dimensões muito grandes e tivemos problemas na aquisição e construção de sites, entrega de equipamentos e implantação da rede, mas agora estamos trabalhando junto com os fornecedores na construção desses sites e da rede, usando nossa expertise, para garantir que cumpramos esse novo cronograma”, afirma.

No Chile, ainda segundo Dussek, houve o agravante de uma mudança na legislação de construção de novos sites (ERBs) naquele país, o que afetou mais a Nextel por estar construindo uma rede do zero, já que não tinha uma operação iDEN em funcionamento por lá.

A Huawei, que é a fornecedora da rede no Chile, em regime de turn-key, é também a encarregada da construção da rede no Brasil, no México e no Peru. Procurada por este noticiário, a Huawei não se pronunciou sobre os atrasos.

Em nota, a Nextel Brasil também evitou comentar a questão do fornecedor, limitando-se apenas a dizer que "está trabalhando na implementação da infraestrutura da tecnologia 3G para oferecer aos consumidores os melhores serviços com inovação e qualidade" e que, "conforme mencionado anteriormente, lançará comercialmente o serviço de telefonia móvel de terceira geração no segundo semestre de 2012, ao mesmo tempo em que atenderá a todos os prazos estipulados pela Anatel".

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