10 relógios inteligentes que abriram caminho para o iWatch
São Paulo - Presentes no mercado há décadas, relógios inteligentes voltaram a ser notícia nos últimos meses; confira a evolução destes dispositivos desde os anos...
Gabriela Ruic
Publicado em 10 de abril de 2014 às 08h40.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 17h06.
Notícias recentes dão conta de que a maioria das grandes empresas de tecnologia está investindo no desenvolvimento de relógios inteligentes. Nomes como Apple (e seu possível iWatch), Samsung, LG, Google e Microsoft fazem parte desta lista. Mas apesar de os relógios inteligentes terem se tornado o foco das atenções do mercado nos últimos meses, estes dispositivos estão já há décadas no mercado. Confira nesta galeria de imagens uma seleção que mostra a evolução destes gadgets que surgiram já nos anos 70.
Primeiro relógio de pulso a vir equipado com uma calculadora, o Pulsar Time Computer Calculator foi lançado em meados dos anos 70, pela empresa Pulsar. O relógio contava com quatro baterias: duas para a sua tela de LED e duas para a calculadora. Destinado ao público masculino, o modelo vinha com uma caneta que permitia ao usuário o acesso às teclas.
Lançado em 1983, o Data 2000 da Seiko vinha acompanhado de uma espécie de teclado, no qual o usuário registrava os dados. Ao acoplar o relógio ao acessório, as informações eram transferidas para o dispositivo. Era ainda capaz de armazenar dados como telefones, compromissos e, é claro, fazer contas. Chamava-se Data 2000 porque suportava apenas 2000 caracteres.
Com ares de relógio digital convencional, o Seiko Epson RC-20 era equipado com um microprocessador, 8 K de ROM e 2 K de RAM. Além de armazenar contatos e exibir o horário em diferentes partes do mundo, o RC-20 permitia ainda que o usuário transferisse certos programas do computador para o relógio.
Fabricado pela Casio, o CFX-400 era um relógio equipado com calculadora cujas funções estavam além dos produtos similares da época. Além de somar ou subtrair, por exemplo, era capaz de calcular raiz quadrada e funções exponenciais. Ou seja, era uma espécie de calculadora científica de pulso.
Desenvolvida pela Timex em parceria com a Microsoft, a linha Datalink tinha como objetivo se tornar uma alternativa ainda mais portátil que os então famosos palmtops. Resistente à água, a vantagem da linha era que permitia a transferência de dados do computador para o relógio sem que fosse necessário conectá-los. A família ficou famosa por ter recebido uma certificação da NASA que aprovava o seu uso no espaço, se tornando a linha oficial dos astronautas.
Na ocasião do seu lançamento, o SPH-WP10 foi celebrado pela Samsung como o menor e mais leve dispositivo sem fio do planeta. Além de relógio, o gadget também podia ser utilizado como telefone. O dispositivo não contava com teclado e, para registrar os números, era necessário que o usuário fosse selecionando um a um através do botão localizado abaixo do display.
No início dos anos 2000, a IBM se juntou a Citizen, consagrada fabricante de relógios, para desenvolver um gadget baseado no sistema operacional Linux. Desta parceria surgiu o WatchPad 1.5. Sua conectividade era proporcionada via Bluetooth e podia ser acionada através de comandos de voz. Além disso, contava com acelerômetro e sensor de impressão digital.
Baseado no sistema operacional Palm OS, o relógio inteligente desenvolvido pela Fossil chegou ao mercado em 2003 e era vendido por 250 dólares. Assim como os palmtops, o gadget da Fossil era capaz de sincronizar com os computadores. Um problema era que o relógio era pesado, 108 gramas, e tinha um design um pouco desfavorável para o seu propósito, que era o de ser um computador de pulso.
Desenvolvido pela Swatch e Microsoft, o Paparazzi recebia conteúdo, como notícias e mensagens, por exemplo, através da frequência FM. Baseado em uma tecnologia da Microsoft chamada SPOT, o relógio inteligente fez parte de um time de modelos lançados a partir de várias parcerias da empresa com fabricantes como a suíça Tissot. O modelo da Swatch custava 150 dólares.
O WIMM One, fabricado pela WIMM Labs, era um relógio inteligente baseado em Android cuja conectividade poderia ser feita via WiFi ou Bluetooth. Através de um app, o WIMM One era capaz de transferir mensagens e alerta de chamadas de um smartphone para o relógio. Atualmente, o relógio está fora de linha, mas é possível que a WIMM Labs esteja com novidades na manga: em seu site, a empresa diz ter entrado em uma relação exclusiva e confidencial com outra empresa de tecnologia.
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