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ANS anuncia nova suspensão de vendas de planos de saúde

Foi suspensa a venda de 111 planos, de 47 operadoras; 122 planos de dez operadoras que estavam com as vendas paralisadas poderão voltar a ser vendidos


	Remédios: descumprimento de prazos para marcar consultas, exames e cirurgias e negação de coberturas são os principais motivos de queixas
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Remédios: descumprimento de prazos para marcar consultas, exames e cirurgias e negação de coberturas são os principais motivos de queixas (Stock.xchng/forwardcom)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 17h12.

São Paulo - A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou nesta terça-feira (18) o oitavo ciclo de suspensão na venda de planos de saúde. Ao todo, 111 planos de saúde de 47 operadoras terão suas vendas paralisadas. 

Dentre os planos suspensos, 28 planos permaneceram com a comercialização proibida desde o ciclo anterior por não terem alcançado a melhoria necessária para serem reativados. E das 47 operadoras enquadradas, 31 já tinham planos interditados antes. 

A cada ciclo, é suspensa por três meses a comercialização de planos que descumpriram prazos para agendar consultas, exames e cirurgias, e que negaram coberturas, segundo registros de reclamações dos próprios consumidores

Os 111 planos que serão impedidos de incluir novos beneficiários atualmente contam com 1,8 milhão de clientes. 

A medida faz parte do programa de monitoramento da garantia de atendimento dos planos de saúde, que em dois anos já suspendeu 732 planos de 105 operadoras. 

Além das suspensões, a cada novo ciclo a ANS também anuncia quais operadoras conseguiram sanar os problemas de atendimento e podem voltar a vender os planos suspensos. No anúncio de hoje, foram reativados 122 planos.

Das 32 operadoras que tiveram planos reativados, dez já não têm nenhum plano suspenso e 22 tiveram parte dos planos reativados, mas ainda possuem planos suspensos.

Segundo o Ministro da Saúde, Arthur Chioro, os ciclos de monitoramento da ANS têm contribuído de maneira significativa para a qualificação das operadoras de saúde. “Essa capacidade de agir preventivamente é o que se destaca nessa ação que a ANS vem fazendo ao longo de dois anos e que hoje transforma o monitoramento em uma ferramenta importantíssima de garantia dos direitos dos beneficiários”, diz. 

*Texto atualizado às 17h10 do dia 18/02/2014.

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