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Governo realocará R$ 2,54 bi para linha de crédito via FGTS

A linha financia a compra de imóveis de até R$ 950 mil nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, e de até R$ 800 mil nos outros estados.

Anúncio ocorreu depois que, na sexta-feira, a Caixa informou a suspensão de novas contratações de crédito imobiliário com recursos do FGTS (Tânia Rêgo/ABr/Agência Brasil)

Anúncio ocorreu depois que, na sexta-feira, a Caixa informou a suspensão de novas contratações de crédito imobiliário com recursos do FGTS (Tânia Rêgo/ABr/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de maio de 2017 às 22h12.

Última atualização em 8 de maio de 2017 às 22h13.

Brasília - O Ministério das Cidades informou que realocará R$ 2,54 bilhões na linha Pró-Cotista FGTS, uma das mais vantajosas do mercado. Segundo o órgão, o ato será publicado nesta terça-feira, 9, no Diário Oficial da União (DOU). Com a injeção de recursos, a linha terá neste ano um total de R$ 7,54 bilhões para serem emprestados.

A linha Pró-Cotista só pode ser acessada por trabalhadores com pelo menos três anos de vínculo com o FGTS. Além disso, eles precisam estar trabalhando ou ter saldo na conta do FGTS de pelo menos 10% do valor do imóvel. A linha financia a compra de imóveis de até R$ 950 mil nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, e de até R$ 800 mil nos outros Estados. É a linha de empréstimo habitacional mais barata depois do Minha Casa, Minha Vida. A taxa de juro para não correntistas do banco é de 8,61% ao ano. Já no financiamento com recursos da poupança, a taxa é de 10,49% ao ano.

O novo aporte do FGTS foi pedido pelo agente operador do fundo, a Caixa Econômica Federal. Dos R$ 5 bilhões que estavam previstos, R$ 4,2 bilhões já tinham sido desembolsados. O restante, segundo a Caixa, só era suficiente para atender as propostas de financiamento que já tinham sido recebidas pelo banco. Por isso, a Caixa tinha suspendido novas contratações.

A proposta da Caixa é que o dinheiro do FGTS seja redistribuído em outras linhas que usam recursos do fundo, como a carta de crédito individual, carta de crédito associativo e o programa Minha Casa Minha Vida.

Os imóveis novos têm prioridade na utilização dos recursos. Obrigatoriamente, 60% devem ser destinados para este fim. O ministério afirma que, de acordo com metodologia elaborada pela Fundação Getúlio Vargas, estima a geração ou manutenção de cerca de 165 mil postos de trabalho com a nova injeção de recursos na linha.

 

 

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