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O verão do distanciamento

Numa época de exceção, a estação terá menos folgas sob o sol e mais diversão em casa — boa hora para ver filmes em streaming

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 (Divulgação/Exame)

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Marcelo Orozco

Publicado em 17 de dezembro de 2020 às, 05h25.

Última atualização em 11 de fevereiro de 2021 às, 13h56.

A pandemia de covid-19 dominou 2020 e mudou rotinas. Não será diferente no verão que começa em 21 de ­dezembro. Para muitos, os planos de curtir folgas ou férias na praia vão dar lugar ao reco­lhimento em casa. E quem seguiu trabalhando em home office na ­qua­rentena poderá colocar em dia o entretenimento. Entre os filmes no ­streaming, O Céu da Meia-Noite, dirigido por George Clooney, é a principal estreia de fim de ano da Netflix.

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Trata-se de uma ficção científica de impacto visual, ambientada na Terra e no espaço em 2049. Além da direção, Clooney interpreta Augustine Loft­house,­ um amargurado cientista basea­do no Ártico que depara com um apocalipse de circunstâncias misteriosas. Mesmo com o fim do mundo iminente, ele busca salvar um grupo de astronautas em missão. Entre os viajantes espaciais está uma astronauta grávida, interpretada por Felicity Jones. A história é baseada em Good Morning, Midnight, livro da escritora americana Lily-Brooks Dalton, de 2016.

O Céu da Meia-Noite é uma aposta da Netflix para o Oscar de 2021, com a esperança de repetir o triunfo do mexicano Roma, primeiro longa-metragem de ficção produzido pela plataforma a conquistar a estatueta — no total, foram três na cerimônia de 2019, incluindo Melhor Diretor e Melhor Filme Estrangeiro.

Ya No Estoy Aquí, disponível na Net­flix desde maio, é o indicado do México ao prêmio da Academia para Melhor Filme Estrangeiro. Traz a história do líder de uma gangue de Monterrey que adora dançar cumbia, entra em choque com traficantes locais e tem de fugir para os Estados Unidos. Outra produção da Netflix vem da Coreia do Sul e estreou em 27 de novembro. É o suspense A Ligação, em que uma psicopata amea­ça a vida de outra garota com quem se comunica por telefone, embora estejam separadas no tempo e no espaço por mais de 20 anos.

Mais um enredo fora do padrão é o de O Som do Silêncio, disponível na Amazon Prime Video desde 4 de ­dezembro. O foco está num baterista de heavy metal que começa a perder a audição e encara perspectivas sombrias para sua profissão e para sua vida. A atuação de Riz Ahmed ganhou elogios. Ele aprendeu a linguagem de sinais e a tocar bateria em seis meses. Está cotado para uma indicação ao Oscar. A Amazon também espera uma indicação para Olivia Cooke como Atriz Coadjuvante.


STREAMING

Plataformas de clássicos

Netmovies, Oldflix e Mubi oferecem opções aos fãs do cinema antigo

As plataformas de vídeo têm pouco material para os clássicos. Três serviços online buscam preencher essa lacuna. A Netmovies liberou, desde o fim de outubro, seu conteúdo por meio de cadastro gratuito, com exibição de publicidade. Já Oldflix e Mubi são acessíveis no Brasil com assinaturas pagas.

No catálogo de 2.500 títulos do Netmovies há comédias de Charlie Chaplin, Buster Keaton e Irmãos Marx; filmes de terror, como Frankenstein (com Boris Karloff) e Drácula (com Bela Lugosi); a nata do expressionismo alemão pré-nazismo, como Metrópolis e M, o Vampiro de Dusseldorf, obras de Federico Fellini e Luis Buñuel; e O Terceiro Homem, thriller com Orson Welles. O Oldflix tem três planos de assinatura mensal com preços de 12,90 a 16,90 reais.

Há espaço para Alfred Hitchcock e comédias italianas dos anos 1960, filmes com Elvis Presley e produções como Casablanca, Lolita e A Primeira Noite de um Homem. Também estão disponíveis as séries M*A*S*H, Os Monkees, Jeannie É um Gênio e Agente 86.

Com assinatura de 27,90 reais mensais, o Mubi faz uma estreia por dia, que fica disponível por um período. Entre clássicos e obras cult, ainda oferece produções dos últimos anos.


STREAMING

Sabores orientais

Série da Netflix exibe tradições culinárias de diversas regiões da China

Para quem gosta de programas sobre gastronomia que pesquisam a história cultural dos alimentos e dos povos, a produção chinesa A Origem do Sabor é fascinante. Documentário em série, acaba de ter sua terceira temporada disponibilizada recentemente na Netflix, com dez novos episódios.

Cada temporada se dedica a uma região e cada episódio curto (de, no máximo, 14 minutos) trata de um ingrediente ou um prato típico e como foi aproveitado na culinária do país mais populoso do mundo.

A primeira temporada, que estreou em 2019 com 20 episódios, esmiúça a culinária de Chaoshan, no leste do país, e aborda de algas marinhas a carne de boi e peixe, ostras e mexilhões, salmouras e tofu. A segunda temporada, com dez episódios, se concentra na montanhosa província de Yunnan, no sudoeste, vizinha à região do Tibete. Os destaques são frutas, laticínios, bolo de arroz e presunto.

A nova temporada se dedica a Gansu, no noroeste chinês, próxima ao Deserto de Gobi. A culinária regional faz uso de carneiro, batatas, vísceras, noodles e até raiz de lírio. Cada episódio faz pensar em como esses cardápios se mantêm como tradição de séculos.

 

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