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Home office e quarentena têm provocado mudanças no mercado imobiliário

Depois da quarentena, o perfil dos imóveis buscados não será o mesmo com o aumento da demanda por espaços maiores e home office

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Mate Pencz, da startup Loft: “O trajeto até o trabalho vai ser menos relevante” (Germano Lüders/Exame)

Mate Pencz, da startup Loft: “O trajeto até o trabalho vai ser menos relevante” (Germano Lüders/Exame)

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Filipe Serrano

Publicado em 4 de junho de 2020 às, 05h36.

Última atualização em 12 de fevereiro de 2021 às, 12h42.

A experiência de trabalhar em casa e passar mais tempo na própria residência durante o período de quarentena já tem provocado mudanças no mercado imobiliário. Nos últimos meses, os clientes que buscam apartamentos para morar começaram a procurar outro perfil de imóvel na capital paulista e no Rio de Janeiro. Em vez de estúdios compactos, as pessoas passaram a dar preferência a imóveis com uma metragem maior e que tenham um quarto extra ou um espaço que possa ser transformado em home office. Além disso, cozinhas amplas — de preferência abertas para a sala, no estilo cozinha americana — também estão sendo mais buscadas do que antes.

É o que identificou uma pesquisa inédita da startup Loft feita com pouco mais de 1.300 clientes de sua plataforma online de vendas de imóveis. Segundo Mate Pencz, copresidente e fundador da Loft, a mudança nas preferências dos compradores faz parte de uma tendência de valorizar mais o lar e o bairro onde se vive, algo que tende a continuar depois da quarentena

. “Da mesma forma que houve um certo boom de apartamentos muito pequenos e de estúdios, haverá uma tendência na contramão, com apartamentos mais flexíveis, com home office, cozinhas abertas. A mudança vai ser relativamente rápida”, diz Pencz,­ que nasceu na Hungria, cresceu na Alemanha e se mudou para o Brasil em 2011 para empreender junto com o sócio Florian Hagenbuch.

De acordo com a pesquisa da empresa, 45% dos clientes entrevistados agora têm interesse em morar em um apartamento maior e 70% notaram a importância de ter espaço para um home office em casa. Praças e espaços de lazer no entorno dos prédios também estão sendo mais valorizados. Outro movimento, de acordo com Pencz,­ é a tendência de as pessoas terem mais liberdade para procurar um lugar para morar nos bairros de sua preferência, ainda que sejam mais afastados.

Nesse sentido, a distância até o local de trabalho deixa de ser um fator determinante e outras características passam a pesar mais na decisão de compra. “Depois da pandemia, vejo que as pessoas vão procurar os bairros que proporcionam uma qualidade de vida que faça sentido para elas naquele momento. Porque simplesmente o trajeto até o trabalho vai ser menos relevante”, afirma.

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