Revista Exame

Depois dos salvadores, Virginia Rometty

São Paulo - Presidir a IBM seria, por si só, um senhor desafio para qualquer executivo. Presidir a IBM após uma sequência de gestões espetaculares é muito mais que isso. Em janeiro, a engenheira Virginia Rometty assumirá o comando global da Big Blue, dona de um faturamento de 100 bilhões de dólares por ano. Há 18 […]

Virginia Rometty, da IBM: o que virá após os titãs Gerstner e Palmisano? (Brian Smale/EXAME.com)

Virginia Rometty, da IBM: o que virá após os titãs Gerstner e Palmisano? (Brian Smale/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2012 às 12h28.

São Paulo - Presidir a IBM seria, por si só, um senhor desafio para qualquer executivo. Presidir a IBM após uma sequência de gestões espetaculares é muito mais que isso. Em janeiro, a engenheira Virginia Rometty assumirá o comando global da Big Blue, dona de um faturamento de 100 bilhões de dólares por ano.

Há 18 anos, a IBM flertava com a morte quando foi salva pelo nova-iorquino Louis Gerstner — naquela que é, hoje, considerada uma das mais célebres viradas da história dos negócios. Seu sucessor, Sam Palmisano, empreendeu outro tipo de virada.

Nos últimos nove anos, a IBM se transformou de gigante da computação em gigante da consultoria — como se diz no jargão tão caro aos consultores, especialista em vender “soluções” tecnológicas, e não tecnologia, para as empresas. Hoje, apenas 8% dos ganhos da IBM vêm do segmento de hardware.

No acumulado das duas gestões, a Big Blue deixou de namorar o fim e se tornou a segunda maior companhia de tecnologia do mundo em valor de mercado, atrás da Apple e à frente da Microsoft. Entra em cena Rometty, ou Ginni, como é conhecida.

Na IBM desde 1981, ela esteve por trás de um dos grandes sucessos da empresa na gestão Palmisano, a compra da divisão de consultoria da PwC, em 2002, por 3,5 bilhões de dólares. Ginni Rometty herdará de seu antecessor a execução de um planejamento a médio prazo.

De acordo com o último plano quinquenal divulgado, o lucro da IBM terá de dobrar até 2015. De 2005 a 2010, o crescimento foi de 87%, feito que atraiu o investidor Warren Buffett. Vencendo sua notória alergia ao setor de tecnologia, Buffett comprou 5,4% da IBM em 2011. “O que importa é o que a companhia faz no futuro”, disse ele ao anunciar o investimento. Ouviu, Ginni? 

Acompanhe tudo sobre:Edição 1007EmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiagestao-de-negociosIBMServiçosTecnologia da informação

Mais de Revista Exame

Cocriação: a conexão entre o humano e a IA

Passado o boom do ChatGPT, o que esperar agora da IA?

O carro pode se tornar o seu mais novo meio de entretenimento

Assistentes de IA personalizáveis ajudam a melhorar a experiência do cliente

Mais na Exame