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Esta fábrica de chocolates quer ser conhecida pela produção orgânica

A Angí Chocolates já experimentava o mesmo boom vivido pelos comércios de café e de cervejas artesanais, um reflexo do avanço crescente das preocupações dos consumidores com o que colocam à mesa

Beatriz Branco, da Angí Chocolates: insumos de pequenos produtores do Pantanal  (Divulgação/Divulgação)

Beatriz Branco, da Angí Chocolates: insumos de pequenos produtores do Pantanal (Divulgação/Divulgação)

A empreendedora Beatriz Branco, de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, quer equalizar a ambição de uma empresa recém-criada com o desejo de fomentar o empreendedorismo local. A dona da marca Angí Chocolates, que tradicionalmente utiliza matérias-primas vendidas por pequenos produtores do Pantanal, quer manter o “quê” regional e, ao mesmo tempo, levar os produtos orgânicos do estado para além do território brasileiro. A solução encontrada será correr atrás de selos de qualidade. No início do próximo ano, a loja espera receber o selo de produto orgânico em seus chocolates — a famosa “licença para operar” entre as empresas de alimentação que vendem itens naturais. 

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Antes disso, a Angí Chocolates já experimentava o mesmo boom vivido pelos comércios de café e de cervejas artesanais, um reflexo do avanço crescente das preocupações dos consumidores com o que colocam à mesa. “Estou em uma região associada à pecuária e ao agronegócio”, diz Branco, fazendo alusão às escalas enormes das duas atividades. “Quero ir na direção contrária.”

As certificações também são uma tentativa de alcançar outros estados e, eventualmente, países. A justificativa está na isenção de alguns impostos na venda de mercadorias. “É um processo burocrático, mas vai valer a pena”, diz. A expectativa para 2022 é de faturamento estimado em 2,5 milhões de reais.  


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