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Remy Sharp
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Muita ação, muita emoção. Assim é o vídeo manifesto da marca suíça de relojoaria Tudor, com imagens de pessoas correndo por trilhas, florestas e pontes suspensas em desfiladeiros, subindo montanhas e geleiras, mergulhando em rios e nas profundezas do mar. Um espírito que combina com a assinatura da manufatura, Born to Dare, algo como “nascido para ousar”, na tradução.

Foi com essas cenas em mente que peguei um modelo Black Bay 54 com pulseira de borracha para usar como teste por uma semana, a convite da marca. Meu primeiro compromisso com o relógio no pulso não poderia ser mais diferente do posicionamento audacioso do filme. Naquela noite fui jantar com Gisele Bündchen. Melhor dizendo, fui a um jantar em homenagem à übermodel, com a presença dela, para o lançamento da nova campanha da Arezzo.

O relógio atraiu alguns olhares curiosos entre os convidados de dress code social, no terraço do shopping JK Iguatemi, em São Paulo. Mas confesso que na maior parte do tempo praticamente esqueci dele. A caixa, com 37 milímetros de tamanho e apenas 11.24 milímetros de espessura, é bastante discreta e encaixe perfeito. A peça ficou perfeitamente acomodada sob o punho da minha camisa branca e meu paletó azul.

O Black Bay 54 é uma reinterpretação moderna, ainda que bastante fiel, do primeiro relógio de mergulho da marca, chamado Oyster Prince Submariner, lançado em 1954 e adotado depois pelas marinhas francesa e americana. O tamanho do modelo original e do lançamento deste ano é exatamente o mesmo. Nas décadas passadas predominaram relógios de tamanho pequeno. Essa tendência voltou com tudo nos anos mais recentes, o que confere ao modelo um ar vintage.

Alguns pontos foram aperfeiçoados, como o contorno da luneta. O ponteiro é o chamado snow flake, com formato de floco de neve de linhas retas, um clássico da marca introduzido em 1969. O movimento próprio tem certificação COSC e reserva de marcha de 70 horas. O mostrador raiado em preto vem com acabamento acetinado e escovado com detalhes em dourado. O logotipo, antes uma rosa, foi substituído pelo escudo atual. O relógio original tinha uma resistência a 100 metros de profundidade. Agora, é o dobro.

Depois de um breve período no mercado brasileiro, no começo dos anos 2000, a Tudor está de volta. Os lançamentos mais recentes da manufatura suíça estarão à venda em setembro em algumas lojas selecionadas. Em São Paulo, por meio das joalherias Dryzun e Corsage; no Rio de Janeiro, pela Sara Joias; em Porto Alegre, pela Dvoskinkulkes; e em Brasília com a Pedrart. Nas demais cidades chegará pelo e-commerce da marca.

A mais nova da Rolex

A Tudor é uma espécie de irmã mais nova da Rolex. A primeira marca foi fundada em 1905 por Hans Wilsdorf com o símbolo de uma coroa. Em 1926, o relojoeiro alemão-britânico registrou sua segunda manufatura com o nome da dinastia real inglesa. A ideia era produzir relógios com a mesma filosofia de qualidade, porém a um preço mais acessível. Claro, estamos falando de relógios de excelência, dentro do segmento de luxo. No Brasil, enquanto o modelo de entrada da Rolex custa 40.650 reais, a Tudor parte de 18.000 reais.

Logo a caçula ganhou identidade própria e passou a ser associada a aventuras e desafios. A confiabilidade e a precisão das máquinas levaram a parcerias com a World Surf League de ondas gigantes, o campeonato de vela Alinghi Red Bull Racing, o time de rúgbi All Blacks, o time próprio de ciclismo Tudor pro Cycling e o mergulhador livre Morgan Bourc’his. E, mais até como posicionamento de moda, o ex-jogador e empresário de futebol David Beckham.

A Tudor inaugurou no ano passado a primeira fábrica própria da marca, um espaço de 5.500 metros quadrados em Le Locle, na Suíça. De lá as peças vão para 110 países e 1800 pontos de venda -— e agora para o Brasil. O apreço que os consumidores brasileiros têm por modelos esportivos eleva às alturas a expectativa da marca. O apelo aventureiro está nas linhas da maior parte dos modelos como as famílias Pelagos e a Black Bay.

Na semana que passei com o Black Bay 54 fiquei longe de aventuras no ar, na terra e no mar. Afora meu já comentado jantar com a modelo Gisele Bündchen, minha rotina se resumiu basicamente a reuniões de trabalho e expedientes no escritório. Mas foram ocasiões suficientes para causar alguma inveja aos colegas aficionados por relojoaria e ficar completamente seduzido pela combinação certeira entre o ajuste perfeito da peça no pulso e seu visual elegante de apelo retrô.

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