Revista Exame

Amazônia: bioeconomia é o futuro da agricultura brasileira

A biodiversidade do Brasil esconde um potencial bilionário, e a Natura aposta no setor e abraça essa causa há 20 anos

Vanildo Ferreira Quaresma: produtor rural oferta insumos e capacita outras famílias em trabalho para a Natura (Leandro Fonseca/Exame)

Vanildo Ferreira Quaresma: produtor rural oferta insumos e capacita outras famílias em trabalho para a Natura (Leandro Fonseca/Exame)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 17 de novembro de 2022 às 06h00.

Última atualização em 24 de novembro de 2022 às 11h50.

Nas ilhas de Abaetetuba, a pouco mais de 2 horas de Belém do Pará — viagem que inclui uma travessia de 20 minutos de “rabeta”, pequena embarcação muito comum na região —, uma árvore de ucuuba com mais de 30 metros de altura é o orgulho de Vanildo Ferreira Quaresma, produtor rural de 51 anos.

Ela é o mais belo exemplo de como a vida dele mudou para melhor depois que ele passou a cuidar da floresta e a mantê-la de pé. Antigamente, Quaresma vendia um tronco de ucuuba, utilizado na fabricação de cabos de vassoura, por aproximadamente 30 reais. Cada árvore dessas leva duas décadas para chegar a uma altura apropriada para o corte comercial.

ESG: a sigla que está mudando o mercado financeiro também pode mudar os seus investimentos para melhor. Descubra como.

Ele não pensa mais em derrubá-las. Hoje, ele vende os frutos da ucuuba para a fabricante de cosméticos Natura e ganha 53 reais por ano por árvore. “Em vez de 30 reais a cada 20 anos, a árvore me dá 53 reais por ano”, afirma Quaresma, enquanto mostra, orgulhoso, uma de suas ucuubas.

O que fez o produtor mudar a forma de trabalhar com essa espécie foi o interesse da fabricante de cosméticos Natura em comercializar, a partir de 2015, produtos com a manteiga de suas sementes, que tem alto poder de hidratação e reparação. E não foi apenas com a ucuuba que os negócios de Vanildo mudaram.

Décadas atrás, a área em que ele mora era dominada por engenhos de cana-de-açúcar. “Os produtores não ganhavam dinheiro com a cana, apenas sobreviviam”, relata. “A gente entregava a produção e já estava devendo para o dono do engenho.

” Quando a cana entrou em decadência, a saída foi focar o açaí, mas o desafio permanecia. “Tivemos problema com o monocultivo por ganharmos dinheiro apenas na safra. Além disso, era uma conta instável, já que o comprador cada dia pagava quanto queria”, diz ele. 

Para a Natura, essa associação com os pequenos produtores de Abaetetuba também é lucrativa. A região entrou no radar da empresa há 20 anos, quando lançou sua linha de produtos Ekos. No tempo que leva para uma ucuuba crescer, a fabricante de cosméticos desenvolveu produtos com açaí, andiroba e outros frutos e sementes locais, além, é claro, das árvores de Quaresma.

Para garantir a qualidade das safras e o atendimento das demandas crescentes, no entanto, foi preciso entender que não bastava comprar, era preciso desenvolver o produtor. “Quando optamos por um ingrediente para ser nosso bioativo, realizamos pesquisas que levam de três a cinco anos até o desenvolvimento do óleo ou manteiga para o produto”, afirma Carolina Domenico, gerente científica na Natura e especialista em comunidades agroextrativistas.

“Durante esse tempo, vamos construindo com a comunidade as práticas de cultivo e de biodiversidade para a não dependência da monocultura. Além disso, anotamos os custos da coleta, do transporte etc.” Todas essas informações são compartilhadas com o parceiro, que sabe quando e quanto ganhará pela colheita. “Se o preço não é justo, ou se algum tipo de procedimento não é adequado, conversamos até chegar a um consenso que seja o melhor para todos”, diz Domenico.

O açaí de Quaresma também passou a valer mais. Segundo o produtor, antes da Natura, em média, ele conseguia vender apenas metade da produção. “Agora já sei a demanda da companhia e que, por exemplo, se tirar 20 paneiros de 14 quilos, vou receber 800 reais”, explica. 

Carolina Domenico, da Natura: “As práticas de cultivo são construídas com o agricultor” (Leandro Fonseca/Exame)

Esse tipo de relação com a floresta e seus habitantes é o que, para muitos especialistas, cientistas e conhecedores do tema, possibilita um desenvolvimento sustentável e a proteção das florestas. O modelo tem um nome, bioeconomia, e estudos já indicam que seu potencial é gigantesco.

Na COP27, a Conferência das Partes da ONU, maior evento climático do mundo, um trabalho liderado por Patrícia Ellen, ex-secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, que hoje comanda a consultoria para problemas complexos Systemiq e é cofundadora da Aya Initiative, mostra que a bioeconomia pode gerar entre 40 bilhões e 53 bilhões de dólares em valor agregado para a economia brasileira, anualmente, até 2030. Há potencial de desenvolvimento nos seis biomas brasileiros (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal), mas é a maior floresta tropical do mundo que chama mais a atenção. 

O cientista Carlos Nobre, primeiro brasileiro desde dom Pedro II a integrar a Royal Society, academia de ciências mais antiga do mundo, e uma das maiores autoridades em clima do planeta, inclusive, tem um plano para transformar o Brasil numa potência em bioeconomia, talvez a maior de todas.

A ideia é criar, com apoio do setor privado, um polo de inovação e geração de conhecimento na parte da floresta mais ameaçada, o chamado arco do desmatamento, que se estende pelo sul amazônico, desde o Oceano Atlântico, e continua pelos Andes. Ali, projetos de reflorestamento andarão lado a lado com iniciativas de desenvolvimento de produtos da bioeconomia por meio de pesquisa e desenvolvimento, tudo patrocinado por empresas e organizado em torno de um instituto de tecnologia nos moldes do Massachusetts Institute of Technology, o famoso MIT.

“Estamos chamando esse instituto de Amit, cuja pronúncia se parece com amice, ‘amigo’ em italiano. É o que queremos ser, amigos da Amazônia”, disse Nobre à EXAME, durante a COP27, realizada em Sharm el-Sheikh, no Egito. 

Raimundo Brito, presidente da Cofruta: os 103 associados da cooperativa tiveram melhoria na renda (Leandro Fonseca/Exame)

A bioeconomia, para a Natura, também se apresenta como a melhor alternativa para o futuro. A empresa vive sua maior crise desde que concluiu a compra da Avon, há dois anos, com o sonho de se tornar a quarta maior empresa de beleza do mundo, objetivo que está cada vez mais longe. Não pelo desempenho da Natura no Brasil, onde a empresa cresceu quase 20% no terceiro trimestre deste ano.

O problema está na falta de sinergia entre suas várias operações globais, que incluem as marcas The Body Shop, Aesop e a maior das adquiridas, a Avon. Uma combinação de fatores impacta os resultados e deixa os investidores apreensivos, entre eles o desempenho da Avon Internacional, pressão de custo com inflação das matérias-primas, volatilidade cambial internacional e mudanças de hábitos dos consumidores.

A Natura &Co, holding que concentra as operações globais, chegou a valer 80 bilhões de reais. Hoje, luta para voltar ao patamar de 20 bilhões de reais em valor de mercado. 

Nesse contexto de pressão e aperto dos investidores, a Natura, com aval de seus fundadores Luiz Seabra, Pedro Passos e Guilherme Leal, recorreu a um velho conhecido da sustentabilidade, o ex-presidente do Santander no Brasil Fábio Barbosa.

Sua missão está ficando clara: enxugar o gigante e gerar eficiência. Grande parte da apreensão do mercado se deve a dúvidas em relação ao perfil de companhia que será adotado. Há muitas possibilidades na mesa, entre elas um IPO da marca australiana Aesop, comprada em 2013, a venda da The Body Shop e a unificação dos negócios da Avon sob o guarda-chuva da Natura &Co América Latina, comandada por outra peça-chave nesse novo quebra-cabeça da empresa de cosméticos, o executivo João Paulo Ferreira. 

Ucuuba, andiroba e outros insumos da Amazônia: destaques da linha Ekos (Leandro Fonseca/Exame)

No que depender de Ferreira, pelo jeito, a pauta da bioeconomia ganhará espaço na Natura. “Eu real­mente acredito que o Brasil tem todas as condições de ser o líder mundial da economia de baixo carbono e da bioeconomia. Não podemos perder essa oportunidade”, disse o executivo à ­EXAME. “E espero que o novo governo federal seja um catalisador dessa nova economia para poder destravar a agenda, voltando a captar recursos internacionais.

” Essa riqueza, no entanto, não está lá parada. Ela precisa ser conhecida, explorada, manejada, usando conhecimentos tradicionais em conjunto com ciência de ponta. “A riqueza da biodiversidade requer inovação e ciência”, afirmou Ferreira.

Desafios operacionais 

A questão é que operar na Amazônia não é apenas uma questão de gestão e logística. Há desafios de todos os tipos a serem superados, inclusive a incredulidade, motivada por séculos de exploração predatória, daqueles que dependem da floresta para sobreviver. Nem todos que vivem na Amazônia e trabalham com açaí ou outro insumo requerido pela Natura são imediatamente convencidos a vender para a empresa.

“Tem gente que acha que pedimos o ingrediente ‘com frescura’, mas não existe produto de qualidade se aqui na ponta o ingrediente não é bom”, diz a especialista em comunidades agroextrativistas Carolina Domenico. É nessa hora que entra em prática o trabalho do agente local, que pode ser o próprio produtor, como Vanildo Quaresma.

“Sou um técnico, não formado em faculdade, mas ajudo a Natura no trabalho de campo, conheço várias famílias e as capacito para fazer a entrega adequada”, afirma o produtor. Numa dessas ocasiões, Quaresma pediu a outro produtor que anotasse tudo o que vendia numa safra. A conta mostrou que ele havia deixado de ganhar 6.000 reais ao optar por não se adequar aos padrões exigidos pela fabricante de cosméticos.

O trabalho como agente é remunerado. “Nos intervalos de produção, posso visitar diferentes comunidades para acompanhar o trabalho, tendo ajuda de custo para deslocamento e uma renda extra”, diz ele. 

Aprocamp: associação espera aumentar o faturamento em 60% com a agroindústria (Leandro Fonseca/Exame)

O modelo de produção sustentável da Natura na Amazônia impacta centenas de famílias. A Cofruta, cooperativa da qual Quaresma faz parte, possui 103 associados. “Em 2002, nos tornamos uma cooperativa com 67 sócios, sendo 24 mulheres.

Fizemos esse movimento quando a Natura se interessou em comprar nossos insumos. Hoje atingimos mais de 500 pessoas direta e indiretamente com esse trabalho”, diz Raimundo Brito, presidente da Cofruta. A cooperativa é responsável, ainda, pelo processamento dos frutos, que são transformados em óleo ou manteiga.

Na parceria de longa data, a demanda cresce e novos desafios aparecem. “Antes conseguíamos trabalhar com 80 quilos de óleo de andiroba a cada dois dias porque levava um dia para prensar e outro para filtrar. Hoje são 400 quilos de produto no final do dia”, diz Brito. “Superamos desafios e adquirimos equipamentos mais modernos.” Outro exemplo é o tucumã, uma árvore com cerca de 15 metros de altura e espinhos ao longo do tronco.

“A Natura demandou 90 toneladas de tucumã em 2020. Hoje já trabalhamos com 400 toneladas, sendo que conseguimos atingir a meta em um mês e meio, depois de reunir oito comunidades produtoras”, diz ele. Para conseguirem tal feito, as comunidades foram capacitadas para a prevenção de acidentes, uma colheita segura, além de formas eficazes de produção sem agrotóxicos e com preservação da floresta. 

Apesar de toda a proximidade e o investimento por parte da Natura, não há um contrato de exclusividade. Hoje, 30% das vendas são para outras empresas. Há dois anos, por exemplo, todo o tucumã ia para a fabricante de cosméticos, agora não mais.

“O que fazemos é trabalhar a sociobiodiversidade. Se o produtor trabalha, por exemplo, com açaí, mariscos e sementes de modo sustentável, ele consegue ter cerca de três salários mínimos ao mês. Se ele dependesse só do açaí, ia ter 90% de um salário mínimo. Com isso, há a complementação de renda familiar.

As pessoas das ilhas há 15 anos moravam numa palafita, com casa coberta com plástico. Hoje, têm casa de alvenaria, embarcação para se locomover, um sistema de comunicação razoavelmente bom e um sistema de produção bem mais sólido. Há muita história bonita que a gente ouve contar”, afirma Brito.

Centro de inovação da Natura, em Cajamar (SP): 70% dos cientistas são mulheres (Leandro Fonseca/Exame)

Professor da Wharton School, nos Estados Unidos, Leandro Pongeluppe pesquisa as operações da Natura na Amazônia há 15 anos. Para ele, a companhia mostra como a floresta vale muito mais em pé do que no chão. “Quando a companhia compartilha valor com as comunidades, há o incentivo de preservação e envolvimento em atividades de impacto positivo”, diz Pongeluppe.

“O mundo tem interesse na Amazônia, mas não utilizamos o potencial que temos no longo prazo. Estamos matando a pata para comer a carne, em vez de coletar seus ovos de ouro.” Em termos de preservação ambiental, entre 2000 e 2018 o trabalho da Natura gerou a conservação de até 1,8 milhão de hectares na Amazônia, com variação de acordo com o tipo de teste econométrico.

Dessa forma, evitou-se a emissão de até 145 milhões de toneladas de carbono por causa das áreas de conservação. “Isso significa que metade da Catalunha foi preservada enquanto uma área do tamanho da Espanha foi desmatada por outros”, compara o pesquisador. A Natura calcula que 2 milhões de hectares foram preservados até o ano passado, e tem a meta de chegar a 3 milhões até 2030. 

Outra maneira de beneficiar as comunidades é por meio da repartição de benefícios, regulamentada pelo Decreto no 8.772, de 2016, para promover a valorização do patrimônio genético e dos conhecimentos tradicionais associados e seu uso de forma sustentável. No caso da Natura, o pagamento para as comunidades pelo acesso a esse patrimônio e conhecimento chega a 13 reais a cada real investido.

“A repartição de benefícios mostra que o modelo é resiliente e não quebra a resistência das cadeias. Ainda são poucas as empresas que o fazem, ainda mais gerando tanto valor, e o investidor está olhando para essa capacidade”, diz Denise Hills, diretora global de sustentabilidade da Natura &Co. Em 2021, o valor despendido foi de 8,7 milhões de reais, recursos que foram utilizados pelas comunidades para fazer melhorias. Na Cofruta, os 535.000 reais recebidos em 2019 resultaram na compra de placas de energia solar, o que diminuiu a conta mensal de energia de 34.000 para 1.800 reais. 

Também há a possibilidade de investir para eliminar etapas e intermediários, gerando mais valor para as comunidades. Hoje, os óleos de priprioca, estoraque e pataqueira cultivados pela Associação dos Produtores Rurais de Campo Limpo (Aprocamp), localizada em Santo Antônio do Tauá (PA), a 80 quilômetros de Belém, são extraídos por outras empresas, como a química Beraca, que há cerca de um ano foi comprada pela suíça Clariant.

Mas, com uma pequena agroindústria, a comunidade poderá aumentar o faturamento em cerca de 60%. “Ainda há uma lógica de a bioeconomia copiar outras cadeias que importam os insumos e depois os devolvem para o país de origem processados. O que a Natura está tentando mostrar, ainda em menor escala, é que é possível agregar valor nas comunidades locais, além de gerar novos empregos e desenvolver as pessoas e a infraestrutura da região”, diz Mauro Costa, gerente sênior da Gerência de Relacionamento e Abastecimento da Sociobiodiversidade da Natura.

Para que toda a cadeia funcione na Amazônia, o time de desenvolvimento e pesquisa, formado por 250 profissionais, sendo as mulheres 70% dos cientistas, trabalha para entender o funcionamento de cada bioativo na pele e entender como os moradores utilizam as plantas e os  frutos da região.

“A área de pesquisa está presente desde a expedição, ao observar os possíveis insumos, até o final da produção. Isso prova que o conhecimento científico gera valor para a preservação da floresta e a melhoria da sociobioeconomia”, diz Roseli Mello, head global de pesquisa e desenvolvimento da Natura. Inspirar-se no modelo de negócios da Natura não é simples.

“Estamos falando de resultados de uma companhia que começou esse trabalho há décadas e criou processos para acompanhar as comunidades”, aponta Pongeluppe. Para ele, a inexistência de investimento mais amplo das empresas no Brasil em uma Amazônia de pé e sustentável é falta de inteligência competitiva.

“Esse trabalho é um dos grandes diferenciais competitivos da Natura, e empresas de vários setores poderiam fazer algo, mesmo que em menor escala, para beneficiar comunidades com trabalho e remuneração adequados e, consequentemente, potencializar os negócios. Associar o produto à Amazônia é um método replicável, escalável e de valor em outros contextos.”

Carlos Nobre, na COP27: “Há um plano para transformar o Brasil numa potência em bioeconomia" (Leandro Fonseca/Exame)

Ferreira, o CEO na América Latina, entende essa complexidade. Para ele, existe uma ilusão de que bioeconomia é sair pegando coisas na floresta e tudo estará resolvido. “É preciso aplicar ciência e considerar que o desenvolvimento pode levar 15 anos, por exemplo.

É necessária a combinação intensa e constante da iniciativa privada, da academia, dos governos, das comunidades e do terceiro setor para ter o impacto positivo da Amazônia. E não só no Brasil”, diz o executivo. Mas essa pode ser uma lição maior, que vale para outros aspectos do negócio. Talvez montar uma empresa global, a quarta maior do setor, também não seja só sair comprando concorrentes e marcas conhecidas.

É preciso paciência, estudar as sinergias, compreender a realidade local de cada marca etc. É verdade que, desde a compra da Avon, o mundo passou por uma pandemia e uma guerra na Europa e enfrenta um processo de reorganização das cadeias produtivas globais, o que afeta diretamente os planos de qualquer multinacional.

Com tudo isso, os resultados até aqui mostram que a maior resiliência está, justamente, nos negócios da ­Natura &Co no Brasil, onde a empresa está mais associada à sustentabilidade. Parte da resposta para o desafio de se tornar global poderia estar, desde sempre, dentro de casa. Assim como o Brasil pode se aproveitar do conhecimento dos povos originários para encontrar seu lugar no mundo, a ­Natura aposta na floresta como a semente de seu sonho de grandeza global.   


O raio X da Natura na Amazônia

A fabricante de cosméticos tem resultados que provam a importância da floresta nos negócios

Conservação de 2 milhões de hectares de floresta

Mais de 60 milhões de reais  distribuídos em repartição de benefícios desde 2011 

2,55 bilhões de reais  em volume de negócios gerados na região amazônica 

8.155 famílias da Amazônia, em 40 comunidades  fornecedoras de bioativos 

41 bioingredientes da biodiversidade amazônica, adquiridos de 85 cadeias de fornecimento 

8,6 reais  é o retorno social e ambiental de cada 1 real investido na região amazônica

Fonte: Natura.


O poder da bioeconomia

Estudos mostram o potencial econômico da bioeconomia, que pode ser reproduzida em outras áreas do país e do mundo, especialmente se houver mais investimento

Potencial global da bioeconomia até 2030: 

7 trilhões de dólares 

Potencial de valor agregado para o Brasil até 2030: entre 40 bilhões e 53 bilhões de dólares 

Investimento necessário em inovação, por ano: entre 4,9 bilhões e 6,6 bilhões de dólares 

Fonte: The Amazon’s Marathon.


(Publicidade/Exame)


(Publicidade/Exame)

LEIA TAMBÉM:

Acompanhe tudo sobre:AgriculturaAmazôniaNaturaSustentabilidade

Mais de Revista Exame

Linho, leve e solto: confira itens essenciais para preparar a mala para o verão

Trump de volta: o que o mundo e o Brasil podem esperar do 2º mandato dele?

Ano novo, ciclo novo. Mesmo

Uma meta para 2025