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Líbano quer proibir filme 'Barbie' por promover a homossexualidade

Ministro libanês da Cultura também afirmou que longa apoia a rejeição à tutela dos pais e à formação de família

"Barbie": live-action da boneca mais famosa do mundo é estrelado por Margot Robbie (Agence France-Presse/AFP)

"Barbie": live-action da boneca mais famosa do mundo é estrelado por Margot Robbie (Agence France-Presse/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 9 de agosto de 2023 às 17h51.

Última atualização em 9 de agosto de 2023 às 18h41.

O ministro libanês da Cultura, Mohammad Mourtada, anunciou, nesta quarta-feira, 9, que pediu a proibição do filme "Barbie", pois segundo ele a produção promove a homossexualidade, em um contexto de aumento da intolerância no país, que é um dos mais liberais do Oriente Médio.

Em um comunicado, o político denunciou que o longa-metragem americano dirigido por Greta Gerwig, cuja estreia no país está prevista para 31 de agosto, "ofende os valores morais e religiosos do Líbano".

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O filme "promove a homossexualidade e a mudança de sexo, apoia a rejeição à tutela do pai, ridiculariza o papel da mãe e põe em dúvida a necessidade do casamento e da formação de uma família", acrescentou o ministro.

A comédia de sucesso, protagonizada pelos astros de Hollywood Margot Robbie e Ryan Gosling, propõe uma reflexão sobre os papéis de gênero e conta, de uma perspectiva feminista, a história da famosa boneca da Mattel e seu namorado, Ken, apresentado como um homem belo fisicamente, mas sem virilidade.

Essas declarações ocorrem no contexto de uma campanha contra a comunidade LGBTQIA+ no Líbano, liderada pelo influente movimento xiita Hezbollah.

Embora o país seja conhecido por ser um dois mais tolerantes do Oriente Médio, suas autoridades já proibiram no ano passado a exibição do filme sobre o brinquedo "Buzz Lightyear" devido à presença de um casal formado por duas mulheres.

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