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Volkswagen recua e cancela demissão de 800 funcionários de fábrica em SP

Decisão da multinacional foi anunciada neste domingo

O comunicado do layoff havia sido feito no dia 14 de julho ao Sindicato dos Metalúrgico (Volkswagen/Divulgação)

O comunicado do layoff havia sido feito no dia 14 de julho ao Sindicato dos Metalúrgico (Volkswagen/Divulgação)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 23 de julho de 2023 às 14h02.

Última atualização em 24 de julho de 2023 às 14h05.

A Volkswagen anunciou neste domingo que recuou em sua decisão de suspender contratos de trabalho de 800 funcionários de sua fábrica em Taubaté (SP) "em razão do desempenho positivo do modelo Polo". O comunicado do layoff havia sido feito no dia 14 de julho ao Sindicato dos Metalúrgicos, uma semana após o fim do programa federal de subsídios a carros.

“A Volkswagen do Brasil decidiu ajustar as medidas de flexibilidade para a fábrica de Taubaté (SP), cancelando o layoff previsto para iniciar em 1º de agosto, com duração de dois meses para um turno de produção, e aplicando férias coletivas de 10 dias para os dois turnos da unidade, iniciando em 31 de julho", disse a montadora em nota.

Fábrica de São José dos Pinhais

A fábrica da Volkswagen em São José dos Pinhais (PR) seguirá com um turno em suspensão temporária de contratos, medida que teve início em 5 de junho. Já as plantas de São Bernardo do Campo (SP) e de São Carlos (SP) seguem operação normal.

Esses instrumentos de flexibilização estão previstos em acordo coletivo firmado entre a montadora e os sindicatos que representam os trabalhadores nos locais em que a multinacional tem fábicas no Brasil.

No caso de Taubaté, o acordo garante a possibilidade de layoffs de dois a cinco meses, desde que mantida a estabilidade dos funcionários da fábrica até 2025. O documento foi assinado em 2020, durante a pandemia, e renovado no ano passado.

Uma suspensão anterior, que havia sido anunciada pela marca em junho, foi revogada em meio ao lançamento do programa de descontos para carros por parte do governo Lula, que durou cerca de um mês e teve 125 mil veículos vendidos.

Esse programa de subsídios foi lançado em junho prevendo descontos de R$ 500 milhões para carros, R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para vans e ônibus. Depois, houve mais R$ 300 milhões liberados pelo governo para carros leves. Esses valores de desconto foram convertidos em créditos tributários às montadoras, o que significou renúncia fiscal por parte do governo

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