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Virgin concederá "licença-paternidade" remunerada por um ano

Funcionários da Virgin Management que se tornarem pais ou mães poderão se afastar do trabalho por um ano e receber salário integral no período


	Richard Branson: "se você cuida de seus funcionários, eles cuidarão do seu negócio"
 (Getty Images)

Richard Branson: "se você cuida de seus funcionários, eles cuidarão do seu negócio" (Getty Images)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 10 de junho de 2015 às 18h44.

São Paulo - Funcionários da Virgin Management, braço de investimentos do Virgin Group, que se tornarem pais ou mães poderão tirar um ano de licença e receber salário integral durante esse período.

Tanto as mulheres quanto os homens terão direito ao benefício, desde que trabalhem nos escritórios da empresa em Londres (no Reino Unido) ou Genebra (na Suíça) por mais de quatro anos.

Aqueles que tiverem menos de dois anos de casa ganharão o equivalente a 25% da remuneração. 

O anúncio foi feito pela empresa nesta quarta-feira (10) e ocorre após uma mudança na legislação britânica, que passou a permitir que novos pais e mães dividam entre si 50 semanas de licença, sendo 37 delas remuneradas.

A duração total do afastamento deve ser de 52 semanas, mas as duas primeiras devem ser desfrutadas pela mãe, obrigatoriamente. Essas alterações foram feitas em abril.

"Se você cuida de seus empregados, eles cuidarão de seu negócio. Essa é a filosofia que tem nos servido bem por mais de quatro décadas e é a base de tudo o que fazemos na Virgin", disse Richard Branson, presidente da companhia, em comunicado.

"Como pai e agora avô de três netos maravilhosos, eu sei o quão mágico é o primeiro ano de vida de uma criança, mas também sei o quanto ele é trabalhoso", completou o executivo.

Grupo seleto

Porém, de todo o time do Virgin Group (que abrange desde a Virgin Galactic até a Virgin Records) apenas 2% terão acesso à licença-paternidade remunerada de forma integral.

Ao todo, a holding emprega cerca de 50.000 trabalhadores e só 140 deles se enquadram em todos os requisitos, segundo o The Washington Post.

Essa não é a primeira vez que Branson inova nos benefícios oferecidos a seus funcionários.

Em setembro do ano passado ele decidiu permitir que sua equipe pessoal nos Estados Unidos e Reino Unido (cerca de 170 pessoas) tire férias ilimitadas no momento em que quiser. A política tem funcionado muito bem, segundo ele.

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