Negócios

Verizon rejeita fusão com Vodafone

Vodafone muda o foco nesta quarta-feira para saber se pode vender seu ativo de melhor desempenho, sua participação de 115 bilhões de dólares na Verizon Wireless


	Vodafone: empresa mira negócios nos EUA.
 (Getty Images)

Vodafone: empresa mira negócios nos EUA. (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2013 às 17h52.

Londres - Com a perspectiva de uma aquisição completa fora da mesa por enquanto, os investidores da Vodafone mudaram o foco nesta quarta-feira para saber se o grupo britânico pode vender seu ativo de melhor desempenho, sua participação de 115 bilhões de dólares na Verizon Wireless.

As ações da Vodafone fecharam em queda de 3 % depois que a Verizon Communications disse no final da terça-feira que não tinha intenção de comprar a segunda maior operadora móvel do mundo, após meses de especulação.

As ações do grupo britânico subiram mais de 25 % desde o começo do ano, sob expectativa de que venderia sua participação de 45 % na Verizon Wireless e retornar dinheiro aos investidores, ou vender-se para a Verizon.

"Como disse diversas vezes, a Verizon se considera compradora da fatia de 45 % que a Vodafone tem na Verizon Wireless", disse a Verizon.

"Não há atualmente, entretanto, qualquer intenção de se fundir ou fazer uma oferta pela Vodafone, seja sozinha ou em conjunto".

Um dos 15 principais acionistas da Vodafone disse à Reuters que o presidente-executivo Vittorio Colao agiu bem até o momento, enfrentando demandas anteriores para vendar a participação em um negócio que cresceu ao posto de maior operadora móvel nos Estados Unidos.

Com a Vodafone recebendo agora um alto dividendo anual do negócio, o acionista acredita que o grupo está em uma posição mais forte para negociar uma saída quando for a hora certa, e sentir uma mudança de sentimento.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasVerizonFusões e AquisiçõesEmpresas inglesasVodafone

Mais de Negócios

Como um criador transformou design em um negócio digital de cinco dígitos

Novo CEO quer triplicar receita com distribuição de alimentos até 2030

Startup de IA que processa empréstimos atinge US$ 25 mi em receita anual em apenas dois anos

Em 5 meses, essa startup salta de zero a US$ 6,6 bi e desafia modelo de TI corporativa