Negócios

Vendas na Black Friday aumentaram 8,7%, diz Cielo

No comércio eletrônico, a performance na data promocional foi ainda melhor: alta de 21,6% sobre a Black Friday do ano passado

No comércio eletrônico, a performance na data promocional foi ainda melhor: alta de 21,6% sobre a Black Friday do ano passado (DragonImages/Thinkstock)

No comércio eletrônico, a performance na data promocional foi ainda melhor: alta de 21,6% sobre a Black Friday do ano passado (DragonImages/Thinkstock)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 1 de dezembro de 2016 às 16h49.

São Paulo - Seja para aproveitar os descontos ou adiantar as compras de natal, a Black Friday está conquistando mais os brasileiros. Em comparação com o ano passado, as vendas cresceram 8,7% segundo a Cielo.

O varejo vinha crescendo em um ritmo de 4,2% no segundo semestre até outubro e a Black Friday dobrou essa taxa.

Pelas máquinas e serviços da Cielo, passa 10% do PIB brasileiro. Por causa dessa abrangência dos dados que ela mesma coleta, a Cielo criou uma central de inteligência, onde faz análises e cálculos estatísticos para pode avaliar o mercado como um todo. Portanto, o seu levantamento da Black Friday abrange todo o varejo brasileiro.

No comércio eletrônico, a performance na data promocional foi ainda melhor: alta de 21,6% sobre a Black Friday do ano passado. As vendas virtuais cresciam em média 10,3% de julho a outubro.

Como as vendas no comércio eletrônico ainda são baixas em relação ao total, é normal que o seu crescimento, também, seja acelerado.

Lojas que não participavam fizeram promoções pela primeira vez e consumidores que não costumavam participar decidiram aproveitar os descontos, disse Gabriel Mariotto, gerente de Inteligência da Cielo.

"Datas como Natal e Dia das Mães já estão bem estabilizadas e têm pouco espaço para crescer. Já a Black Friday a cada ano tem mais impacto. Ainda é um pouco novidade, então tem muito espaço para crescer”, afirmou Mariotto.

Os setores que mais cresceram foram Turismo e Transporte (20,7%), Móveis, Eletro e Lojas de Depto (18,8%) e Supermercados e Hipermercados (16,1%).

O ticket médio no Varejo Total foi de R$ 114, crescendo 8,7% versus a Black Friday do ano passado. No e-commerce o ticket médio foi de R$ 400, com crescimento de 11,3%.

O valor da compra é maior no comércio eletRônico pois ele é o canal preferido para compras maiores, como uma televisão ou fogão, explica Mariotto.

Bons resultados

A data foi especialmente positiva para o Buscapé. Líder em comparação de preços no Brasil, registrou durante a Black Friday o seu recorde de acessos.

Impulsionado pela transmissão ao vivo realizada em seus canais no Facebook e no Youtube, o tráfego de visitantes foi, em média, 20 vezes maior na comparação com um dia comum.

O site também registrou 177% mais ofertas, graças ao aumento no número de produtos com descontos e de lojas participantes.

De acordo com Sandoval Martins, CEO do Buscapé Company, “a data já é a mais importante do ano não apenas para o Buscapé, mas para todo o comércio eletrônico. Para 2017 pretendemos expandir ainda mais estes números", afirma.

Outra empresa que aproveitou a data foi a Dell.

A companhia de tecnologia superou em duas vezes os resultados obtidos nas promoções da Black Friday no ano passado. Sua loja online também foi mais visitada: teve 39% mais visitantes do que na mesma data do ano passado. Foi a melhor data do ano para a empresa, que manteve os descontos por toda a semana.

 

Acompanhe tudo sobre:Black FridayCieloVarejo

Mais de Negócios

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'