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Vale vai manter plano e orçamento para 2011, diz Flores

Presidente da Previ fez declaração e deu as boas-vindas ao novo presidente da mineradora, Murilo Ferreira

Novo presidente da Vale afirmou que tentará manter um diálogo franco e aberto com autoridades, com o mesmo plano de orçamento neste ano (Eduardo Monteiro/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2011 às 13h46.

Rio de Janeiro e São Paulo - O presidente do conselho de administração da Vale e presidente da Previ (o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil), Ricardo Flores, deu hoje as boas-vindas ao novo presidente da mineradora, Murilo Ferreira. Na apresentação do executivo para a imprensa, Flores disse que estão mantidos o orçamento da Vale para 2011 e o plano estratégico da empresa.

Flores também garantiu que a Vale "continuará a trilhar o caminho do sucesso" e que os acionistas continuarão tendo "bons dividendos". Segundo ele, a Vale respeitará cada vez mais o trabalho da empresa no Brasil e no exterior, além das comunidades onde atua.

O presidente do conselho disse ainda que os funcionários da Vale compõem o melhor ativo que a companhia possui. O executivo também fez votos de apoio, êxito e sucesso para Ferreira. "Ressaltamos que você tem todo o apoio dessa trajetória que será de êxito e de sucesso", disse Flores a Ferreira.

Governo

O novo presidente da Vale afirmou que tentará manter um diálogo franco e aberto com autoridades e com o governo e encontrar um ponto comum com a legalidade para resolver a disputa sobre royalties da mineração que envolve a empresa. O processo se arrasta desde 1991 e envolve R$ 4 bilhões.

No entanto, Ferreira disse que há foros adequados para tratar do assunto, caso não seja encontrada uma solução para o impasse. Ele afirmou que entende a posição do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), que cobra a dívida, mas afirmou que "cabe à Vale defender o melhor interesse da Vale".

Sobre as empreitadas da empresa no ramo de siderurgia, Ferreira disse que a Vale é uma mineradora, mas que todas as empresas do setor, no Brasil e no exterior, passam pela mesma situação. Para ele, é importante ter um parque siderúrgico no Brasil, aproveitando o mercado interno. "É preciso encontrar uma solução de consenso."

Flores acrescentou que os investidores não deveriam temer uma maior influencia política na mineradora. "Nós vamos atuar dentro do nicho importante para a Vale. Ela é uma empresa privada", disse. O executivo destacou que as atividades da companhia serão feitas com respeito ao ambiente onde atua. "Essa é uma boa relação, que só agrega valor."

Diretoria de RH

O novo presidente da Vale, Murilo Ferreira, afirmou que irá encaminhar, na próxima segunda-feira, um pedido de recondução dos diretores executivos da companhia. A exceção será a diretora de Recursos Humanos, Carla Grasso, que será substituída por Vânia Somavilla. A executiva já trabalha na companhia. Ferreira afirmou ainda ter interesse em trabalhar em equipe, prática que, segundo ele, permitirá que a companhia obtenha bons resultados.

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Rio de Janeiro e São Paulo - O presidente do conselho de administração da Vale e presidente da Previ (o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil), Ricardo Flores, deu hoje as boas-vindas ao novo presidente da mineradora, Murilo Ferreira. Na apresentação do executivo para a imprensa, Flores disse que estão mantidos o orçamento da Vale para 2011 e o plano estratégico da empresa.

Flores também garantiu que a Vale "continuará a trilhar o caminho do sucesso" e que os acionistas continuarão tendo "bons dividendos". Segundo ele, a Vale respeitará cada vez mais o trabalho da empresa no Brasil e no exterior, além das comunidades onde atua.

O presidente do conselho disse ainda que os funcionários da Vale compõem o melhor ativo que a companhia possui. O executivo também fez votos de apoio, êxito e sucesso para Ferreira. "Ressaltamos que você tem todo o apoio dessa trajetória que será de êxito e de sucesso", disse Flores a Ferreira.

Governo

O novo presidente da Vale afirmou que tentará manter um diálogo franco e aberto com autoridades e com o governo e encontrar um ponto comum com a legalidade para resolver a disputa sobre royalties da mineração que envolve a empresa. O processo se arrasta desde 1991 e envolve R$ 4 bilhões.

No entanto, Ferreira disse que há foros adequados para tratar do assunto, caso não seja encontrada uma solução para o impasse. Ele afirmou que entende a posição do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), que cobra a dívida, mas afirmou que "cabe à Vale defender o melhor interesse da Vale".

Sobre as empreitadas da empresa no ramo de siderurgia, Ferreira disse que a Vale é uma mineradora, mas que todas as empresas do setor, no Brasil e no exterior, passam pela mesma situação. Para ele, é importante ter um parque siderúrgico no Brasil, aproveitando o mercado interno. "É preciso encontrar uma solução de consenso."

Flores acrescentou que os investidores não deveriam temer uma maior influencia política na mineradora. "Nós vamos atuar dentro do nicho importante para a Vale. Ela é uma empresa privada", disse. O executivo destacou que as atividades da companhia serão feitas com respeito ao ambiente onde atua. "Essa é uma boa relação, que só agrega valor."

Diretoria de RH

O novo presidente da Vale, Murilo Ferreira, afirmou que irá encaminhar, na próxima segunda-feira, um pedido de recondução dos diretores executivos da companhia. A exceção será a diretora de Recursos Humanos, Carla Grasso, que será substituída por Vânia Somavilla. A executiva já trabalha na companhia. Ferreira afirmou ainda ter interesse em trabalhar em equipe, prática que, segundo ele, permitirá que a companhia obtenha bons resultados.

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