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TRF mantém audiência de Eike para esta terça-feira

Apesar de ter negado a suspensão da ação, o TRF ainda julgará o mérito do pedido, que tem como objetivo tornar nula a ação penal movida contra Eike Batista

Eike: além dele, serão ouvidas 13 testemunhas de acusação indicadas pelo MPF e 8 testemunhas de defesa (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2014 às 10h20.

Rio - O desembargador federal Messod Azulay Neto indeferiu uma liminar que pedia a suspensão da ação penal movida contra o empresário Eike Batista por manipulação de mercado e uso de informação privilegiada via negociação de ações da petroleira OGX .

Com a decisão, fica mantida a audiência marcada para esta terça-feira, 18, às 14h, na 3ª Vara Federal Criminal do Rio.

O pedido de liminar foi encaminhado na semana passada à 2ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal do Rio como parte de um habeas corpus assinado pelo criminalista Ary Bergher, advogado do fundador do grupo X.

Apesar de ter negado a suspensão da ação, o TRF ainda julgará o mérito do pedido, que tem como objetivo tornar nula a ação penal movida contra Eike.

A defesa alegou que o juiz federal Flavio Roberto de Souza não havia se manifestado sobre alegações como a competência para julgar o caso, sobre o pedido de produção de prova pericial contábil e de engenharia de petróleo encaminhado e, ainda, sobre a indicação de assistentes técnicos para a apresentação de pareceres e inquirição em audiência.

O desembargador Messod Azulay Neto, entretanto, considerou que os temas foram apreciados e que, no caso das provas periciais, Souza se manifestou no sentido de que é algo que pode ser requerido e apreciado a qualquer tempo.

"Assim, como o Juízo impetrado ainda não deliberou sobre este tema, não há como ser apreciada a questão em 2º grau, sob pena de supressão de instância", diz o desembargador.

Na primeira audiência em que Eike Batista se sentará no banco dos réus, serão ouvidas 13 testemunhas de acusação indicadas pelo Ministério Público Federal (MPF) e oito testemunhas de defesa, além do próprio Eike.

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Com a decisão, fica mantida a audiência marcada para esta terça-feira, 18, às 14h, na 3ª Vara Federal Criminal do Rio.

O pedido de liminar foi encaminhado na semana passada à 2ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal do Rio como parte de um habeas corpus assinado pelo criminalista Ary Bergher, advogado do fundador do grupo X.

Apesar de ter negado a suspensão da ação, o TRF ainda julgará o mérito do pedido, que tem como objetivo tornar nula a ação penal movida contra Eike.

A defesa alegou que o juiz federal Flavio Roberto de Souza não havia se manifestado sobre alegações como a competência para julgar o caso, sobre o pedido de produção de prova pericial contábil e de engenharia de petróleo encaminhado e, ainda, sobre a indicação de assistentes técnicos para a apresentação de pareceres e inquirição em audiência.

O desembargador Messod Azulay Neto, entretanto, considerou que os temas foram apreciados e que, no caso das provas periciais, Souza se manifestou no sentido de que é algo que pode ser requerido e apreciado a qualquer tempo.

"Assim, como o Juízo impetrado ainda não deliberou sobre este tema, não há como ser apreciada a questão em 2º grau, sob pena de supressão de instância", diz o desembargador.

Na primeira audiência em que Eike Batista se sentará no banco dos réus, serão ouvidas 13 testemunhas de acusação indicadas pelo Ministério Público Federal (MPF) e oito testemunhas de defesa, além do próprio Eike.

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