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Lucro da Tractebel tem alta ajudado por vendas de energia

Companhia teve alta de 34 por cento no lucro líquido do terceiro trimestre


	Fazenda de energia eólica da Tractebel Energia, unidade brasileira da GDF Suez, em Beberibe
 (Adriano Machado/Bloomberg)

Fazenda de energia eólica da Tractebel Energia, unidade brasileira da GDF Suez, em Beberibe (Adriano Machado/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2014 às 18h26.

São Paulo - A Tractebel Energia, maior geradora privada de energia do país, teve alta de 34 por cento no lucro líquido do terceiro trimestre, resultado bem acima do esperado pelo mercado e ajudado pelo aumento nas receitas.

A empresa que já disssera que teria melhora a partir desse trimestre, teve lucro de 538,2 milhões de reais. No acumulado do ano, a empresa tem lucro de 901,2 milhões de reais, queda de 21,7 por cento sobre mesmo período de 2013.

De julho a setembro, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) da empresa subiu 25,8 por cento na comparação anual, a 1,015 bilhão de reais.

Analistas ouvidos pela Reuters estimavam, em média, lucro líquido de 460,7 milhões, Ebitda de 884,7 milhões de reais e receita líquida de 1,76 bilhão.

A receita líquida de vendas subiu 22,6 por cento, a 1,74 bilhão de reais, ajudada por elevação do preço médio líquido e volume de energia vendida, além de aumento na receita decorrente das transações no mercado de curto prazo dentro da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

A empresa também se beneficiou do reconhecimento dos direitos relativos à recomposição de receita causada pela parada de geração motivada por sinistro em unidades geradoras do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, de 100,9 milhões de reais.

A quantidade de energia vendida de julho a setembro foi de 9.291 gigawatts-hora (4.208 MW médios), alta de 5,8 por cento ante mesmo período de 2013.

Isso ocorreu, principalmente, pela elevação do volume de compras, início de operação do Complexo Eólico Trairí e da aquisição da Usina Termelétrica Ferrari.

O preço médio dos contratos de venda de energia, líquido das exportações e dos tributos sobre a receita, aumentou 7,8 por cento, para 151,70 reais por megawatt-hora (MWh).

"Esse aumento reflete os reajustes de preços dos contratos existentes, bem como dos maiores preços praticados em novos contratos de venda", informou a empresa nesta sexta-feira.

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