Trabalhadores do Comperj rejeitam proposta e mantêm greve
Os operários exigem um reajuste de 10%, enquanto a proposta apresentada previa 7,7% de aumento salarial
Da Redação
Publicado em 9 de março de 2015 às 14h23.
Rio - Os trabalhadores do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) rejeitaram na manhã desta segunda-feira, 9, a proposta apresentada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) para o reajuste dos salário dos operários do empreendimento.
Com a decisão, uma nova assembleia foi marcada para a próxima segunda-feira, 16, no acesso ao Comperj, para avaliar os rumos do movimento.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Empregados nas Empresas de Montagem e Manutenção Industrial do Município de Itaboraí (Sintramon), os operários exigem um reajuste de 10%, enquanto a proposta apresentada previa 7,7% de aumento salarial.
A proposta dividiu o movimento. A direção do sindicato indicou que a proposta apresenta benefícios para a categoria, como aumento real acima da inflação e recomposição dos benefícios de alimentação.
Além disso, o sindicato também demonstrou preocupação diante do julgamento, na Justiça do Trabalho, sobre a greve dos trabalhadores e do dissídio coletivo. Cerca de três mil trabalhadores participaram da assembleia, segundo o Sintramon.
A situação dos trabalhadores do complexo petroquímico da Petrobras ainda será alvo de duas reuniões nesta tarde. Em Itaboraí, uma reunião entre representantes da Petrobras, da Alumini e do sindicato irá discutir a proposta apresentada pela empresa para o pagamento de salários e benefícios atrasados de mais de 2.500 trabalhadores.
A proposta foi apresentada na última quarta-feira, e prevê o pagamento imediato de 50% dos débitos, com o volume restante pago em até seis prestações, de acordo com a faixa salarial dos ex-funcionários.
A companhia também propôs prioridade na recontratação dos operários caso volte a atuar nas obras do Comperj.
A empresa deixou as obras em diversos projetos da Petrobras alegando débitos de R$ 1,2 bilhões da estatal.
A Petrobras nega que haja valores pendentes e afirma que rescindiu contratos com a Alumini após ela descumprir cláusulas e prazos contratuais.
Além do encontro, no Rio, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, se reunirá no Tribunal Regional do Trabalho com a desembargadora Maria das Graças Cabral Viegas, com o objetivo de definir uma agenda de conciliação entre trabalhadores e empresas responsáveis pela construção do empreendimento.
Rio - Os trabalhadores do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) rejeitaram na manhã desta segunda-feira, 9, a proposta apresentada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) para o reajuste dos salário dos operários do empreendimento.
Com a decisão, uma nova assembleia foi marcada para a próxima segunda-feira, 16, no acesso ao Comperj, para avaliar os rumos do movimento.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Empregados nas Empresas de Montagem e Manutenção Industrial do Município de Itaboraí (Sintramon), os operários exigem um reajuste de 10%, enquanto a proposta apresentada previa 7,7% de aumento salarial.
A proposta dividiu o movimento. A direção do sindicato indicou que a proposta apresenta benefícios para a categoria, como aumento real acima da inflação e recomposição dos benefícios de alimentação.
Além disso, o sindicato também demonstrou preocupação diante do julgamento, na Justiça do Trabalho, sobre a greve dos trabalhadores e do dissídio coletivo. Cerca de três mil trabalhadores participaram da assembleia, segundo o Sintramon.
A situação dos trabalhadores do complexo petroquímico da Petrobras ainda será alvo de duas reuniões nesta tarde. Em Itaboraí, uma reunião entre representantes da Petrobras, da Alumini e do sindicato irá discutir a proposta apresentada pela empresa para o pagamento de salários e benefícios atrasados de mais de 2.500 trabalhadores.
A proposta foi apresentada na última quarta-feira, e prevê o pagamento imediato de 50% dos débitos, com o volume restante pago em até seis prestações, de acordo com a faixa salarial dos ex-funcionários.
A companhia também propôs prioridade na recontratação dos operários caso volte a atuar nas obras do Comperj.
A empresa deixou as obras em diversos projetos da Petrobras alegando débitos de R$ 1,2 bilhões da estatal.
A Petrobras nega que haja valores pendentes e afirma que rescindiu contratos com a Alumini após ela descumprir cláusulas e prazos contratuais.
Além do encontro, no Rio, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, se reunirá no Tribunal Regional do Trabalho com a desembargadora Maria das Graças Cabral Viegas, com o objetivo de definir uma agenda de conciliação entre trabalhadores e empresas responsáveis pela construção do empreendimento.