Trabalhadores da Vale ficarão sem reajuste
As negociações travadas desde agosto não avançaram e a proposta da companhia de pagar apenas o abono tende a prevalecer
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2015 às 08h48.
Rio - Os trabalhadores da Vale devem ficar sem reajuste salarial em 2015. As negociações travadas desde agosto não avançaram e a proposta da companhia de pagar apenas o abono tende a prevalecer.
Os sindicatos pediam a recomposição da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais um ganho real de 5% e aumento do vale alimentação. Para enfrentar o atual cenário de queda do preço do minério de ferro - cotado a US$ 37 por tonelada, piso dos últimos dez anos -, a Vale passa por um período de corte de custos, venda de ativos e redução do orçamento.
O Sindicato Metabase de Itabira e Região, em Minas Gerais, aprovou a proposta da Vale em assembleia anteontem. Ela prevê o pagamento de um abono de R$ 4,6 mil, além de pagamento de R$ 1,2 mil relativos a alterações no plano de assistência médica. Outros sindicatos ainda deverão votar ao longo da próxima semana. A Vale não comenta as negociações em andamento.
"O trabalhador aprovou não por concordar com a proposta, mas por não ver alternativa. Fizemos quatro rodadas de negociações e resistimos ao máximo, mas a Vale diz que chegou ao seu limite", diz o diretor de comunicação do sindicato, Marcos dos Santos Oliveira.
Resultado
No terceiro trimestre, a mineradora brasileira registrou um prejuízo de R$ 6,6 bilhões - praticamente o dobro do que foi registrado no mesmo período de 2014. No segundo trimestre, a empresa tinha lucrado R$ 5,1 bilhões.
A variação cambial fez com que a receita da Vale crescesse 8,8% do segundo para o terceiro trimestre, alcançando a cifra de R$ 23,7 bilhões.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Rio - Os trabalhadores da Vale devem ficar sem reajuste salarial em 2015. As negociações travadas desde agosto não avançaram e a proposta da companhia de pagar apenas o abono tende a prevalecer.
Os sindicatos pediam a recomposição da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais um ganho real de 5% e aumento do vale alimentação. Para enfrentar o atual cenário de queda do preço do minério de ferro - cotado a US$ 37 por tonelada, piso dos últimos dez anos -, a Vale passa por um período de corte de custos, venda de ativos e redução do orçamento.
O Sindicato Metabase de Itabira e Região, em Minas Gerais, aprovou a proposta da Vale em assembleia anteontem. Ela prevê o pagamento de um abono de R$ 4,6 mil, além de pagamento de R$ 1,2 mil relativos a alterações no plano de assistência médica. Outros sindicatos ainda deverão votar ao longo da próxima semana. A Vale não comenta as negociações em andamento.
"O trabalhador aprovou não por concordar com a proposta, mas por não ver alternativa. Fizemos quatro rodadas de negociações e resistimos ao máximo, mas a Vale diz que chegou ao seu limite", diz o diretor de comunicação do sindicato, Marcos dos Santos Oliveira.
Resultado
No terceiro trimestre, a mineradora brasileira registrou um prejuízo de R$ 6,6 bilhões - praticamente o dobro do que foi registrado no mesmo período de 2014. No segundo trimestre, a empresa tinha lucrado R$ 5,1 bilhões.
A variação cambial fez com que a receita da Vale crescesse 8,8% do segundo para o terceiro trimestre, alcançando a cifra de R$ 23,7 bilhões.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.