Compra da Atimus ocorre depois que a TIM comprou a operadora de telefonia de longa distância Intelig em 2009, em meio a uma estratégia para obter reduções de custos e mais capacidade (FM-PAS/Flickr)
Da Redação
Publicado em 20 de agosto de 2012 às 18h12.
São Paulo - A TIM Participações, segunda maior operadora móvel do Brasil, reafirmou nesta segunda-feira ser improvável ter que pagar supostos débitos tributários de mais de 1 bilhão de reais cobrados pela Receita Federal de Pernambuco, após notícias sobre o processo terem repercutido nas ações de sua controladora, a Telecom Italia.
Os jornais italianos Il Messagero e Il Sole 24 Ore publicaram no fim de semana que a Justiça brasileira decidiu contra a TIM em um caso de cobrança de impostos atrasados totalizando 1,26 bilhão de reais.
As informações, que constam no balanço semestral da Telecom Italia e estão disponíveis desde o fim de julho nos relatórios de segundo trimestre da TIM, motivaram queda de 3,64 por cento nas ações do grupo na Bolsa de Milão.
Em março de 2011, a TIM recebeu auto de infração da Secretaria da Receita Federal sobre eventual débito de imposto de renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSSL) relativo, entre outros temas, a operações societárias envolvendo as operações da companhia no Nordeste.
Em abril deste ano, decisão em primeira instância confirmou o auto de infração. A TIM apresentou recurso ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que dará a decisão final.
"O Carf vem firmando jurisprudência favorável aos contribuintes em matérias semelhantes que compõem a autuação realizada, razão pela qual reafirmamos nosso entendimento que não são prováveis as chances de perda", segundo a TIM.
Na bolsa paulista, as ações da TIM chegaram a cair 4,4 por cento na mínima do dia, mas reduziam as perdas e cediam 1,5 por cento às 16h36. No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,47 por cento.