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ThyssenKrupp tem prejuízo no ano fiscal de 2012

Siderúrgica alemã registrou prejuízo líquido de 4,7 bilhões de euros no ano fiscal, encerrado em 30 de setembro

A siderúrgica alemã vem tentado se desfazer de uma unidade de produção no Brasil, que, junto com a unidade no Alabama, lhe dá um prejuízo de 12 bilhões de euros (Sean Gallup/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2012 às 19h00.

A siderúrgica alemã ThyssenKrupp teve um forte prejuízo no ano fiscal de 2012, enquanto o conglomerado luta com investimentos ruins, acusações de corrupção e a crise na Europa. A companhia também fez uma projeção sombria para 2013, "que será caracterizado, em larga escala, pela contínua falta de recuperação econômica global, com uma crise da dívida sem solução na zona do euro e o crescimento menor das economias emergentes".

A ThyssenKrupp, que produz aço, elevadores, unidades industriais e navios, informou que teve um prejuízo líquido de 4,7 bilhões de euros no ano fiscal de 2012, que terminou em 30 de setembro. Excluindo operações descontinuadas, como a unidade de aço inoxidável Inoxum, que será vendida para a finlandesa Outokumpu Oyj, e as unidades nos Estados Unidos e no Brasil, que também estão em processo de venda, o prejuízo líquido no ano fiscal foi de 194 milhões de euros, ante um lucro de 1,7 bilhão de euros no ano passado.

Forçada mais uma vez a reduzir o valor de suas unidades nas Américas, a ThyssenKrupp disse que vai tentar fortalecer seu balanço patrimonial ao interromper o pagamento de dividendos, o que acontece pela primeira vez em 13 anos. O valor das duas unidades foi reduzido em 3,6 bilhões de euros no quarto trimestre do ano fiscal de 2012, para 3,9 bilhões de euros.

A companhia está tentando vender a CSA no Brasil, que tem capacidade de produção de 5 milhões de toneladas por ano, e a sua unidade no Alabama. O prejuízo da siderúrgica com essas unidades supera 12 bilhões de euros.

Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, a ThyssenKrupp afirma que o processo de venda das duas unidades, reunidas na Steel Americas, está seguindo de acordo com o planejado. "Na segunda fase, que começou em novembro de 2012, uma seleção de partes interessadas está recebendo a oportunidade de analisar as unidades em um processo de due diligence e submeter ofertas de compras vinculantes", diz o texto. As informações são da Dow Jones.

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A siderúrgica alemã ThyssenKrupp teve um forte prejuízo no ano fiscal de 2012, enquanto o conglomerado luta com investimentos ruins, acusações de corrupção e a crise na Europa. A companhia também fez uma projeção sombria para 2013, "que será caracterizado, em larga escala, pela contínua falta de recuperação econômica global, com uma crise da dívida sem solução na zona do euro e o crescimento menor das economias emergentes".

A ThyssenKrupp, que produz aço, elevadores, unidades industriais e navios, informou que teve um prejuízo líquido de 4,7 bilhões de euros no ano fiscal de 2012, que terminou em 30 de setembro. Excluindo operações descontinuadas, como a unidade de aço inoxidável Inoxum, que será vendida para a finlandesa Outokumpu Oyj, e as unidades nos Estados Unidos e no Brasil, que também estão em processo de venda, o prejuízo líquido no ano fiscal foi de 194 milhões de euros, ante um lucro de 1,7 bilhão de euros no ano passado.

Forçada mais uma vez a reduzir o valor de suas unidades nas Américas, a ThyssenKrupp disse que vai tentar fortalecer seu balanço patrimonial ao interromper o pagamento de dividendos, o que acontece pela primeira vez em 13 anos. O valor das duas unidades foi reduzido em 3,6 bilhões de euros no quarto trimestre do ano fiscal de 2012, para 3,9 bilhões de euros.

A companhia está tentando vender a CSA no Brasil, que tem capacidade de produção de 5 milhões de toneladas por ano, e a sua unidade no Alabama. O prejuízo da siderúrgica com essas unidades supera 12 bilhões de euros.

Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, a ThyssenKrupp afirma que o processo de venda das duas unidades, reunidas na Steel Americas, está seguindo de acordo com o planejado. "Na segunda fase, que começou em novembro de 2012, uma seleção de partes interessadas está recebendo a oportunidade de analisar as unidades em um processo de due diligence e submeter ofertas de compras vinculantes", diz o texto. As informações são da Dow Jones.

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