Telecom Italia preparada para explorar eventual fusão com Oi
Em outubro, fontes disseram que rivais lideradas pela Oi estavam prontas para apresentar uma oferta pela TIM
Da Redação
Publicado em 7 de novembro de 2014 às 13h56.
Milão - O presidente-executivo da Telecom Italia , Marco Patuano, afirmou nesta sexta-feira que a companhia precisa explorar a possibilidade de compra ou de uma fusão com a operadora Oi , conforme a companhia tenta fortalecer a posição de sua subsidiária local.
Patuano, que está vendendo ativos para financiar investimentos e cortar uma dívida líquida de 33 bilhões de dólares, perdeu uma guerra de ofertas pela GVT neste ano para a Telefónica, deixando a TIM, na qual detém 67 por cento de participação, em uma posição mais fraca que suas rivais em meio à consolidação em serviços de fixos e móveis.
Em outubro, fontes disseram que rivais lideradas pela Oi estavam prontas para apresentar uma oferta pela TIM em um acordo complexo de partilha que precisaria de aprovação regulatória.
"Acredito que é mandatório explorar a possibilidade de tamanha oportunidade estratégica", disse Patuano em uma teleconferência com analistas quando questionado sobre se o grupo italiano poderia estar interessado na compra ou fusão com a Oi.
"Não estamos desesperados e não queremos fazer um acordo a qualquer custo", acrecentou ele na teleconferência após apresentar os resultados da companhia para os primeiros nove meses.
Patuano reiterou que o Brasil é um mercado estratégico e que o grupo ponderaria vender a TIM apenas se uma oferta com um preço muito alto fosse apresentada. Ele disse que qualquer interessado pela TIM, uma fonte importante de crescimento do lucro, também deve estar preparado a assumir quaisquer riscos regulatórios oriundos de um acordo.
A TIM contratou o Bradesco para avaliar "alternativas estratégias", enquanto a Oi comissionou o BTG Pactual para buscar possíveis parceiros para uma oferta conjunta pela TIM.
Alguns investidores estão apostando que a Telecom Italia pode eventualmente sair do Brasil, mas um pequeno grupo de acionistas da Telecom Italia expressou sua oposição a uma possível venda, defendendo em vez disso uma fusão com a Oi.
Patuano também enfrenta mudanças na base de acionistas da Telecom Italia, com a francesa Vivendi prestes a adquirir uma fatia de 8 por cento para se tornar a maior investidora. A Vivendi ainda não expressou sua visão acerca da estratégia para o Brasil.
A Telecom Italia divulgou nesta sexta-feira uma queda de 7,7 por cento no lucro principal nos nove meses, culpando fraqueza na Itália e uma desaceleração no Brasil, mas disse que vê sinais concretos de recuperação no mercado doméstico.
A companhia italiana apontou a desaceleração no ritmo de queda da receita na Itália, graças ao fim de uma guerra de preços, e tendências encorajadoras em assinaturas de banda larga.
A nona maior companhia de telefonia da Europa em valor de mercado disse que o lucro principal, ou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu para 6,59 bilhões de euros nos primeiros nove meses, largamente em linha com expectativas de analistas.
As receitas caíram 9,1 por cento para 15,97 bilhões de euros e a dívida líquida ficou em 26,6 bilhões de euros ao final de setembro.
Milão - O presidente-executivo da Telecom Italia , Marco Patuano, afirmou nesta sexta-feira que a companhia precisa explorar a possibilidade de compra ou de uma fusão com a operadora Oi , conforme a companhia tenta fortalecer a posição de sua subsidiária local.
Patuano, que está vendendo ativos para financiar investimentos e cortar uma dívida líquida de 33 bilhões de dólares, perdeu uma guerra de ofertas pela GVT neste ano para a Telefónica, deixando a TIM, na qual detém 67 por cento de participação, em uma posição mais fraca que suas rivais em meio à consolidação em serviços de fixos e móveis.
Em outubro, fontes disseram que rivais lideradas pela Oi estavam prontas para apresentar uma oferta pela TIM em um acordo complexo de partilha que precisaria de aprovação regulatória.
"Acredito que é mandatório explorar a possibilidade de tamanha oportunidade estratégica", disse Patuano em uma teleconferência com analistas quando questionado sobre se o grupo italiano poderia estar interessado na compra ou fusão com a Oi.
"Não estamos desesperados e não queremos fazer um acordo a qualquer custo", acrecentou ele na teleconferência após apresentar os resultados da companhia para os primeiros nove meses.
Patuano reiterou que o Brasil é um mercado estratégico e que o grupo ponderaria vender a TIM apenas se uma oferta com um preço muito alto fosse apresentada. Ele disse que qualquer interessado pela TIM, uma fonte importante de crescimento do lucro, também deve estar preparado a assumir quaisquer riscos regulatórios oriundos de um acordo.
A TIM contratou o Bradesco para avaliar "alternativas estratégias", enquanto a Oi comissionou o BTG Pactual para buscar possíveis parceiros para uma oferta conjunta pela TIM.
Alguns investidores estão apostando que a Telecom Italia pode eventualmente sair do Brasil, mas um pequeno grupo de acionistas da Telecom Italia expressou sua oposição a uma possível venda, defendendo em vez disso uma fusão com a Oi.
Patuano também enfrenta mudanças na base de acionistas da Telecom Italia, com a francesa Vivendi prestes a adquirir uma fatia de 8 por cento para se tornar a maior investidora. A Vivendi ainda não expressou sua visão acerca da estratégia para o Brasil.
A Telecom Italia divulgou nesta sexta-feira uma queda de 7,7 por cento no lucro principal nos nove meses, culpando fraqueza na Itália e uma desaceleração no Brasil, mas disse que vê sinais concretos de recuperação no mercado doméstico.
A companhia italiana apontou a desaceleração no ritmo de queda da receita na Itália, graças ao fim de uma guerra de preços, e tendências encorajadoras em assinaturas de banda larga.
A nona maior companhia de telefonia da Europa em valor de mercado disse que o lucro principal, ou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu para 6,59 bilhões de euros nos primeiros nove meses, largamente em linha com expectativas de analistas.
As receitas caíram 9,1 por cento para 15,97 bilhões de euros e a dívida líquida ficou em 26,6 bilhões de euros ao final de setembro.