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Suzano tem recordes operacionais no 4º trimestre

Apesar do prejuízo, a receita cresceu 12,9%


	Viveiro da Suzano Papel e Celulose: ambos os números representam novos recordes trimestrais à Suzano
 (Lia Lubambo/EXAME.com)

Viveiro da Suzano Papel e Celulose: ambos os números representam novos recordes trimestrais à Suzano (Lia Lubambo/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2014 às 10h13.

São Paulo - O balanço do quarto trimestre da Suzano Papel e Celulose foi caracterizado, assim como já era esperado, por um prejuízo trimestral provocado pelo dólar, parcialmente compensado por resultados operacionais robustos.

Se por um lado a marcação a mercado da parcela da dívida denominada em moeda estrangeira ocasionou uma despesa financeira líquida de R$ 339 milhões no trimestre, por outro o mesmo dólar ajudou o Ebitda ajustado a saltar 38,4%, para R$ 543,4 milhões. A receita, por sua vez, cresceu 12,9%, para R$ 1,660 bilhão. Ambos os números representam novos recordes trimestrais à Suzano.

Com o dólar mais valorizado, o preço médio da celulose vendida pela companhia no quarto trimestre alcançou R$ 1.397 por tonelada, um aumento de 10,9% em relação aos três últimos meses de 2012. O câmbio também contribuiu para que o preço líquido médio da Suzano no segmento papel crescesse 5,6% em igual comparação, a R$ 2.401 por tonelada.

Soma-se a isso uma expansão de 5% no volume de vendas, e a receita chegou a R$ 1,66 bilhão, levemente superior à previsão de R$ 1,615 bilhão dos analistas.

Na outra ponta, a Suzano adotou uma série de medidas de controle de custos, as quais permitiram que o custo caixa de produção, indicador que melhor dimensiona a competitividade das linhas de produção da companhia, crescesse 5,7% no quarto trimestre, na comparação anualizada.

Abaixo, portanto, da variação da inflação brasileira no período, ainda que o custo com madeira tenha crescido devido ao maior raio médio das florestas no mix de abastecimento das fábricas de celulose. Na mesma base de comparação, as despesas com vendas, gerais e administrativas encolheram 3,1%.

Além do resultado operacional levemente acima do esperado pelos analistas - o Ebitda ficou 3% acima da média projetada pelo mercado -, o balanço trimestral foi impulsionado por um ganho na linha de imposto de renda e contribuição social.

Nesse item, a Suzano registrou resultado favorável de R$ 2,5 milhões, revertendo assim despesa de R$ 28,1 milhões apurada no quarto trimestre de 2012.

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