STMicro dá sinal otimista para demanda de smartphones no 2º semestre
Fabricante de chips espera procura "saudável"por produtos, ignorando preocupações de investidores com a potencial estagnação do mercado de smartphones
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STMicro: resultados do primeiro trimestre da companhia ficaram em linha com as expectativas do mercado (Simon Dawson/Bloomberg)
Publicado em 25 de abril de 2018, 17h15.
A STMicroelectronics nesta quarta-feira apresentou uma avaliação otimista da demanda do segundo semestre por seus produtos com foco em smartphones, afastando a ansiedade dos investidores com o arranque suave do iPhone X da Apple.
A fabricante de chips franco-italiana, cujos clientes vão de montadoras a grupos industriais e fabricantes de novos dispositivos conectados, disse que as vendas devem crescer no primeiro semestre, compensando a queda sazonal de smartphones nos três primeiros meses do ano.
As previsões vêm em um momento em que as preocupações dos investidores com a potencial estagnação da demanda de smartphones se intensificaram depois que a fabricante de chips sul-coreana SK Hynix chamou atenção para um crescimento mais lento nas vendas de chips de smartphones na terça-feira.
Analistas estimam que a Apple represente cerca de 10 por cento da receita da STMicro. O grupo faz produtos de sensor de imagem e proximidade usados no iPhone X, segundo analistas.
A ST não identifica seus clientes, mas o presidente-executivo Carlo Bozotti disse esperar uma "demanda saudável" em todos os produtos no segundo semestre.
"Para a segunda metade do ano, vemos uma demanda saudável, com uma forte carteira de pedidos em todos os nossos grupos de produtos, mercados finais, incluindo smartphones", disse o Bozotti em comunicado nesta quarta-feira.
Os resultados do primeiro trimestre ficaram em linha com as expectativas do mercado.
A receita líquida trimestral do grupo subiu 22 por cento, para 2,23 bilhões de dólares em relação ao ano anterior, mas caiu em relação ao último trimestre de 2017 devido a uma queda sazonal de smartphones.
A margem bruta subiu para 39,9 por cento, de 37,7 por cento.
O grupo prevê crescimento das receitas de 19,8 por cento no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado.
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