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Spic, da China, deve levar a hidrétrica Santo Antônio

Fontes afirmam que a multinacional deverá fazer uma proposta firme pela usina em março

Obras de Santo Antônio: Odebrecht precisa se desfazer de ativos para fazer caixa e tenta vender a usina há meses (Germano Lüders/Site Exame)

Obras de Santo Antônio: Odebrecht precisa se desfazer de ativos para fazer caixa e tenta vender a usina há meses (Germano Lüders/Site Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de fevereiro de 2017 às 11h38.

As negociações para a venda da Hidrelétrica Santo Antônio, no Rio Madeira (RO), avançaram mais, apurou o jornal O Estado de S. Paulo com fontes a par do assunto.

A chinesa Spic (State Power Investment Corporation) estaria próxima de levara a usina, desbancando concorrentes chineses e outras multinacionais que chegaram a avaliar o negócio.

Fontes afirmam que a multinacional deverá fazer uma proposta firme pelo ativo em março.

O valor total de 100% do ativo de Santo Antônio, que tem capacidade instalada de 3.568 megawatts (MW), é estimado em cerca de R$ 9 bilhões, mas o desembolso deverá ser bem menor, entre R$ 6 bilhões e R$ 7 bilhões, segundo fontes.

O restante estará vinculado ao cumprimentos de metas de desempenho ("earn-out") e deverá ser parcelado.

A venda da companhia está sendo aventada há alguns meses, uma vez que parte dos acionistas, entre eles o grupo Odebrecht, precisa se desfazer de ativos para fazer caixa.

A hidrelétrica foi apresentada a vários investidores, entre eles a chinesa Three Gorges e a canadense Brookfield. Segundo fontes, a Brookfield não levou as conversas adiante.

Procurada, a assessoria de imprensa da Santo Antônio não retornou os contatos até o fechamento desta edição. Nenhum porta-voz da Spic foi encontrado para comentar o assunto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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