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Sony deverá realizar reestruturação, mas executivos resistem

Empresa deverá reservar US$ 1 bilhão para cortar pessoal, mas números de seus últimos resultados ainda incluem previsões otimistas

Logo da Sony em uma loja de produtos eletrônicos em Tóquio: companhia não atingiu suas previsões para sua divisão de TV e smartphones no ano passado (Toru Hanai/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2014 às 20h51.

Tóquio - A Sony deve finalmente realizar sua reestruturação , reservando 1 bilhão de dólares este ano fiscal para cortar pessoal, mas os números de seus últimos resultados ainda incluem previsões otimistas.

Enquanto alguns setores da companhia continuam com o hábito de prometer demais, um grupo mais novo, de executivos mais cautelosos, preveem que, em seu devido tempo, as divisões por trás de produtos como televisores Bravia e smartphones Xperia também serão levadas à realidade.

A Sony não atingiu suas previsões para sua divisão de TV e smartphones no ano passado, enquanto teve dificuldades para competir com rivais. Este ano, ainda prevê crescimento de 20 a 30 por cento das vendas para as duas divisões, uma taxa que muitas vezes acima da média das expectativas para esses mercados.

A companhia também prevê que terá lucro em suas cinco categorias de eletrônicos depois de três unidades terem amargado prejuízos no ano passado, levantando preocupações entre analistas.

"Quando eles preveem lucro em cada categoria de produto, isso me preocupa", disse Atul Goyal, analista da Jefferies em Cingapura, acrescentando ser possível que as vendas de smartphone e de TVs caiam em 20 ou 30 por cento.

"Há muita coisa acontecendo no lado da competição nas categorias de produtos de mercados maduros." (Por Reiji Murai e Sophie Knight)

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Tóquio - A Sony deve finalmente realizar sua reestruturação , reservando 1 bilhão de dólares este ano fiscal para cortar pessoal, mas os números de seus últimos resultados ainda incluem previsões otimistas.

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A Sony não atingiu suas previsões para sua divisão de TV e smartphones no ano passado, enquanto teve dificuldades para competir com rivais. Este ano, ainda prevê crescimento de 20 a 30 por cento das vendas para as duas divisões, uma taxa que muitas vezes acima da média das expectativas para esses mercados.

A companhia também prevê que terá lucro em suas cinco categorias de eletrônicos depois de três unidades terem amargado prejuízos no ano passado, levantando preocupações entre analistas.

"Quando eles preveem lucro em cada categoria de produto, isso me preocupa", disse Atul Goyal, analista da Jefferies em Cingapura, acrescentando ser possível que as vendas de smartphone e de TVs caiam em 20 ou 30 por cento.

"Há muita coisa acontecendo no lado da competição nas categorias de produtos de mercados maduros." (Por Reiji Murai e Sophie Knight)

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