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Sindicalistas levam ameaça de demissões na GM para Dilma

Os metalúrgicos afirmam que há risco de demissão em massa com o fechamento do setor do complexo industrial da General Motors responsável por veículos como Zafira e Meriva

Ministro Gilberto Carvalho se comprometeu a levar a questão à presidente Dilma Rousseff para evitar eventuais cortes de empregos (Jefferson Coppola/Veja)
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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2012 às 16h12.

Brasília - Sindicalistas que apontam para a ameaça de demissões na fábrica da General Motors em São José dos Campos, interior de São Paulo, reuniram-se nesta terça-feira com o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que se comprometeu a levar a questão à presidente Dilma Rousseff para evitar eventuais cortes de empregos na montadora.

Os metalúrgicos afirmam que há risco de demissão em massa com o fechamento do setor do complexo industrial da GM responsável por veículos como Zafira e Meriva.

Esses modelos estão sendo substituídos pela perua Spin, que está sendo montada em São Caetano do Sul (SP), e cerca de 1.500 funcionários poderiam ser afetados pelo fechamento da linha, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos.

A GM não confirma quantos funcionários trabalham na linha conhecida como MVA, que também produz os modelos Corsa e Classic. Na quinta-feira passada, a linha encerrou a produção da Zafira. Além disso, a produção do Corsa que operava em dois turnos passou recentemente a apenas um turno.

A montadora promoveu dois programas de demissão voluntária na unidade desde junho, com adesão de 356 trabalhadores.

Procurada, a GM informou que não foi convocada para a reunião com o secretário geral da Presidência da República, mas que uma série de reuniões com dirigentes sindicais e autoridades estaduais e federais serão promovidas até o fim deste mês para "troca de informações e avaliação da situação" na unidade.

No início do mês, o vice-presidente de Relações Públicas e Governamentais da GM do Brasil, Marcos Munhoz, afirmou à Reuters que "depende do mercado" a manutenção dos postos de trabalho na linha da fábrica de São José dos Campos.

Na ocasião, o executivo comentou que a montadora não estava descumprindo acordo com o governo que impede demissões em troca de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) até 31 de agosto, pois a companhia está contratando trabalhadores em outras unidades no país.

Os sindicalistas de São José dos Campos afirmaram que deverão se reunir com representantes do Ministério do Trabalho entre os dias 20 e 25 para discutir a situação. Os trabalhadores da fábrica promoveram na segunda-feira greve de 24 horas em protesto contra falta de alternativas da montadora para manutenção de empregos na unidade.

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Brasília - Sindicalistas que apontam para a ameaça de demissões na fábrica da General Motors em São José dos Campos, interior de São Paulo, reuniram-se nesta terça-feira com o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que se comprometeu a levar a questão à presidente Dilma Rousseff para evitar eventuais cortes de empregos na montadora.

Os metalúrgicos afirmam que há risco de demissão em massa com o fechamento do setor do complexo industrial da GM responsável por veículos como Zafira e Meriva.

Esses modelos estão sendo substituídos pela perua Spin, que está sendo montada em São Caetano do Sul (SP), e cerca de 1.500 funcionários poderiam ser afetados pelo fechamento da linha, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos.

A GM não confirma quantos funcionários trabalham na linha conhecida como MVA, que também produz os modelos Corsa e Classic. Na quinta-feira passada, a linha encerrou a produção da Zafira. Além disso, a produção do Corsa que operava em dois turnos passou recentemente a apenas um turno.

A montadora promoveu dois programas de demissão voluntária na unidade desde junho, com adesão de 356 trabalhadores.

Procurada, a GM informou que não foi convocada para a reunião com o secretário geral da Presidência da República, mas que uma série de reuniões com dirigentes sindicais e autoridades estaduais e federais serão promovidas até o fim deste mês para "troca de informações e avaliação da situação" na unidade.

No início do mês, o vice-presidente de Relações Públicas e Governamentais da GM do Brasil, Marcos Munhoz, afirmou à Reuters que "depende do mercado" a manutenção dos postos de trabalho na linha da fábrica de São José dos Campos.

Na ocasião, o executivo comentou que a montadora não estava descumprindo acordo com o governo que impede demissões em troca de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) até 31 de agosto, pois a companhia está contratando trabalhadores em outras unidades no país.

Os sindicalistas de São José dos Campos afirmaram que deverão se reunir com representantes do Ministério do Trabalho entre os dias 20 e 25 para discutir a situação. Os trabalhadores da fábrica promoveram na segunda-feira greve de 24 horas em protesto contra falta de alternativas da montadora para manutenção de empregos na unidade.

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