Redação Exame
Publicado em 12 de dezembro de 2025 às 13h48.
No início dos anos 2000, Mark Lanwehr estava desempregado, endividado e sem perspectiva de carreira.
Para pagar o aluguel e sair do vermelho, começou a vender chaves de carro pela internet, ainda sem imaginar que, dali, surgiria a Car Keys Express, empresa que em 2025 ultrapassaria US$ 1 bilhão em vendas acumuladas, atendendo milhares de empresas e consumidores em mais de 3 mil cidades da América do Norte.
o “deixar o ego de lado” e mergulhar no mercado automotivo, ele encontrou uma oportunidade que mudaria sua trajetória e o posicionaria como referência em disrupção no setor de reposição de chaves automotivas, um mercado avaliado em US$ 6 bilhões. As informações foram retiradas da Inc.
Nos primeiros anos da empresa, Lanwehr adotou uma estratégia pouco comum no ecossistema de startups: recusou investimentos externos e financiou o crescimento com recursos próprios.
“Isso me forçou a ser disciplinado e criativo”, contou. Essa escolha permitiu à Car Keys Express operar com autonomia, tomar riscos maiores e reinvestir todos os lucros em inovação.
Essa cultura de autossuficiência moldou a base financeira da empresa e influenciou diretamente sua escalabilidade.
Ao longo dos anos, Lanwehr contratou técnicos, expandiu serviços móveis e verticalizou a cadeia de suprimentos, um movimento estratégico que lhe deu vantagens de custo e controle total da operação.
Em 2010, investiu pesado no desenvolvimento de versões próprias de chaves aftermarket e tecnologia proprietária, ganhando força para competir com grandes fornecedores.
A decisão mais transformadora da Car Keys Express foi a aposta em pesquisa e desenvolvimento (P&D).
A empresa criou tecnologias exclusivas, como chaves universais e máquinas de autoatendimento para duplicação, além de programadores domésticos que permitem ao cliente fazer a substituição da chave sem sair de casa.
Essas soluções tecnológicas reduziram custos operacionais e ampliaram margens, além de posicionarem a marca como pioneira em um setor resistente à mudança.
Hoje, a empresa mantém parcerias com gigantes do varejo, como AutoZone, Advance Auto Parts, Costco, Sam’s Club, Lowe’s, Home Depot, Target, entre outros.
Para Lanwehr, arriscar faz parte do processo. “Ser criativo te coloca no jogo, mas são os grandes riscos, assumidos repetidamente, que alimentam o crescimento”, afirma. Segundo ele, um dos maiores erros foi não buscar mentoria mais cedo.
Hoje, recomenda a outros empreendedores que troquem de mentores conforme o estágio de maturidade da empresa, para garantir que os conselhos continuem relevantes.
Seu pensamento revela um ponto central da educação executiva moderna: não basta ter uma boa ideia, é preciso dominar a gestão de riscos, finanças, operações e inovação. E isso requer preparo constante.
Não é raro ouvir histórias de empresas que faliram por erros de gestão financeira. Foi de olho nisso que EXAME e Saint Paul decidiram liberar (com exclusividade e por tempo limitado) mais uma edição do Pré-MBA em Finanças Corporativas.
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