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Santander terá dois novos comitês em 2011

Fábio Barbosa, que assume o conselho de administração em fevereiro, pretende criar comitês para riscos e ética e sustentabilidade

Fábio Barbosa, presidente do Santander: mais dedicação à governança e questões estratégicas para ser mais competitivo

Fábio Barbosa, presidente do Santander: mais dedicação à governança e questões estratégicas para ser mais competitivo

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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2010 às 20h24.

São Paulo – Depois de pouco mais de dois anos na presidência da operação brasileira do Santander, Fábio Barbosa deixará o cargo para assumir o conselho de administração da instituição. A nomeação acontece apenas em 4 de fevereiro, após a avaliação da assembleia de acionistas, mas Barbosa já tem planos. “A ideia é criar dois novos comitês no ano que vem: um de riscos e um de ética e sustentabilidade”, disse ele a EXAME.com.

O novo presidente do banco será Marcial Portela, atual diretor geral do grupo. De acordo com o Santander, Marcial tem acompanhado todo o processo dos investimentos feitos pelo banco no Brasil desde 1999. “A minha saída já estava prevista para depois da integração”, diz Barbosa. “Era um desejo antigo. Queria me dedicar mais à parte de governança, estratégias de mercado e deixar a parte operacional.”

Barbosa era presidente do ABN Amro Real até meados de 2008, quando assumiu a presidência do Santander, após o banco espanhol ter comprado em 2007 operações globais do banco holandês ABN, incluindo as do Brasil. Pouco tempo depois o banco comprou o Real. Desde 2007, é também o presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

Em 2008, o espanhol Emilio Botín, controlador do Santander afirmou em coletiva que seu objetivo era transformar o Santander no "maior banco privado do Brasil". A posição ainda está com o gigante Itaú-Unibanco. “Agora vou estudar estratégias para o posicionamento do banco”, diz Barbosa.

No ano passado, o banco realizou o IPO e captou 14,1 bilhões de reais, a maior oferta inicial de ações de todos os tempos na Bovespa e a maior do mundo na ocasião.

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