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Santander compra 60% da corretora Toro

A compra da corretora foi feita por meio da Pi, subsidiária do grupo

Santander: a Toro ocupa a 12ª posição em volume de negociações na B3 (Jakub Porzycki/Getty Images)

Santander: a Toro ocupa a 12ª posição em volume de negociações na B3 (Jakub Porzycki/Getty Images)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 29 de setembro de 2020 às 08h55.

Última atualização em 29 de setembro de 2020 às 11h02.

O Santander anunciou nesta terça-feira, 29, que adquiriu o controle de 60% da corretora Toro Investimentos, por meio da sua subsidiária Pi. O valor do negócio não foi divulgado. 

Em nota, o Santander explicou que a transação envolverá a compra de ações, aumento de capital e aporte de ativos operacionais da Pi (outra corretora do banco) que também emprestará suas cores ao logotipo da nova empresa. O executivo Gabriel Kallas seguirá no cargo de CEO, e o atual CEO da Pi, José Clemenceau, assumirá a função de COO.

A Toro foi criada em 2010, em Belo Horizonte, e há dois anos passou a atuar na intermediação de transações de valores mobiliários. Nos últimos cinco meses, a Toro Investimentos saltou da 20ª para a 12ª posição na B3 em volume de negócios A Pi, por sua vez, foi lançada pelo Santander Brasil em março de 2019 como uma plataforma aberta de investimentos 100% digital, com uma oferta que inclui mais de 240 produtos de renda fixa.  

Além de somar as carteiras de clientes, a nova empresa irá se beneficiar da infraestrutura tecnológica autônoma da Toro, que oferece facilidades de navegação e transação  para investidores de varejo. E também contará com o modelo de atuação B2B, desenvolvido pela Pi para atuar junto a clientes como family offices, gestores e consultores de investimentos.

“Percebemos que a Pi e a Toro são duas legítimas representantes da mais nova geração das plataformas de investimento. Ambas são catalizadoras da desintermediação e democratização de produtos antes reservados a clientes com mais recursos. Juntas, elas serão protagonistas deste novo momento do mercado brasileiro, quando cada vez mais investidores buscam alternativas aos produtos tradicionais de renda fixa, em busca de rentabilidade, praticidade e segurança”, afirmou Alberto Monteiro, vice-presidente executivo de Wealth Management do Santander, em nota. 

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