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Sanofi diz que diabetes e emergentes vão impulsionar lucros

Companhia divulgou um lucro melhor que o esperado no quarto trimestre


	Sanofi: companhia deu uma estimativa de que os lucros por ação crescerão de 4 a 7 por cento este ano a taxas cambiais constantes
 (Daniela Toviansky/EXAME)

Sanofi: companhia deu uma estimativa de que os lucros por ação crescerão de 4 a 7 por cento este ano a taxas cambiais constantes (Daniela Toviansky/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 08h21.

Paris - A fabricante francesa de medicamentos Sanofi divulgou um lucro melhor que o esperado no quarto trimestre e previu que os ganhos vão melhorar ainda mais em 2014, puxados por crescimento nas divisões de diabetes e doenças raras, além de mercados emergentes.

A companhia, que teve três trimestres consecutivos de queda no lucro líquido, dois alertas sobre os ganhos e diversos contratempos com produtos no ano passado, deu uma estimativa de que os lucros por ação crescerão de 4 a 7 por cento este ano a taxas cambiais constantes, "salvo eventos negativos imprevistos".

No acumulado do ano, o lucro líquido da Sanofi excluindo itens como amortização e custos legais caiu 17,5 por cento, afetado por concorrência de genéricos mais baratos, problemas de estoque e manufatura no Brasil e no Canadá, e pelas repercussões de uma repressão sobre práticas de vendas na China.

Mas o lucro se recuperou no quarto trimestre graças a um crescimento de dois dígitos nas vendas do medicamento para diabetes Lantus, a unidade de doenças raras Genzyme e a uma recuperação gradual no Brasil e na China.

O lucro líquido trimestral cresceu 16,8 por cento para 1,81 bilhão de euros (2,45 bilhões de dólares) e subiu 30,5 por cento a taxas cambiais constantes.

As vendas caíram 0,8 por cento para 8,46 bilhões de euros, com efeitos cambiais cortando 7,3 pontos percentuais do crescimento.

Analistas, em uma pesquisa realizada pela Thomson Reuters I/B/E/S, estimavam em média vendas trimestrais de 8,4 bilhões de euros e lucro líquido de 1,77 bilhões de euros.

As vendas no acumulado do ano em mercados emergentes cresceram 4,4 por cento para 10,96 bilhões de euros a taxas cambiais constantes. Isso marcou uma desaceleração ante o crescimento de 8,3 por cento registrado em 2012, afetado por problemas de estoque no Brasil.

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