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Romi tem até amanhã para comprar a Hardinge

Fabricante brasileira de equipamentos pede que os acionistas da americana pressionem a empresa a aceitar a oferta de 10 dólares por ação

Linha de produção da Romi: em fevereiro desse ano a Hardinge recusou a oferta da Romi de oito dólares por ação (.)

Linha de produção da Romi: em fevereiro desse ano a Hardinge recusou a oferta da Romi de oito dólares por ação (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

São Paulo - Termina amanhã, o prazo de validade da oferta apresentada pela Romi para comprar a Hardinge. Desde dezembro, a fabricante brasileira de equipamentos tenta assumir o controle da americana. Agora, a empresa tem até as 17 horas desta quarta-feira (14/7) - horário de Nova York - para dizer se aceita a proposta de 10 dólares por ação. Na reta final, a Romi aposta nos acionistas da Hardinge, para que convençam a direção da empresa a fechar o negócio.

"Pedimos que os acionistas aumentem a pressão sobre o conselho de administração da Hardinge para negociar com a Romi. Na ausência de apoio significativo dos acionistas da Hardinge, acreditamos que o Conselho de Administração e a administração da Hardinge continuará a impedir a Romi, como tem sido feito desde que lançamos a nossa oferta", afirma Livaldo Aguiar dos Santos, diretor-presidente da Romi, em comunicado da empresa. Em fevereiro, a Hardinge recusou uma oferta da Romi de 8 dólares por ação.

De acordo com a Romi, a oferta atual representa um prêmio de 105% sobre o preço de fechamento das ações da americana em 14 de dezembro de 2009 - data do primeiro comunicado da Romi à Hardinge sobre o seu interesse em unir os negócios. A oferta não está sujeita a due diligence ou a qualquer condição de financiamento e será totalmente financiada por recursos internos, segundo a brasileira.

A oferta está condicionada à adesão de, pelo menos, dois terços do número total de ações em circulação da Hardinge sobre uma base totalmente diluída, à retirada e invalidação, pelo conselho de administração da Hardinge, do plano de direitos dos acionistas e outras defesas contra aquisições hostis, e ao recebimento das aprovações regulatórias e de outras condições habituais de fechamento, conforme descrito na oferta de compra.

A Romi pode reavaliar a oferta. "Se recebermos apoio significativo dos acionistas da Hardinge, e se o conselho de administração e a administração da Hardinge estiverem dispostos a nos ajudar a identificar valor adicional que não conseguimos identificar hoje, nós estaríamos dispostos a reavaliar a nossa oferta e ampliar o período de oferta como parte de uma transação acordada", diz Santos, no comunicado.

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