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Reter talentos será mais difícil em 2011, diz pesquisa

Pesquisa revela que 73% dos profissionais de RH afirmam que terão mais dificuldades para segurar os bons profissionais neste ano

Para 66%, suas empresas não possuem líderes suficientes para sustentar a estratégia de crescimento dos próximos 5 anos (Luca Baroncini/Stock.Xchng)

Para 66%, suas empresas não possuem líderes suficientes para sustentar a estratégia de crescimento dos próximos 5 anos (Luca Baroncini/Stock.Xchng)

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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2011 às 18h23.

São Paulo – O ritmo de expansão da economia brasileira deve esfriar neste ano, mas, ainda assim, o cenário para a contratação e retenção de bons profissionais deve permanecer desafiador . De acordo com uma pesquisa da empresa de serviços Ticket e da Empreenda Consultoria, 73% dos profissionais de recursos humanos das companhias acreditam que 2011 será um ano mais difícil do que 2010 em relação à retenção de talentos. Isso porque, apesar da desaceleração das empresas, o ritmo de 4% de alta do PIB, previsto pelos economistas para este ano, ainda será suficiente para que os melhores profissionais continuem assediados.

O levantamento, chamado “Sonhos e pesadelos dos profissionais de RH”, foi feito com 606 pessoas de empresas de vários setores e tamanhos em nove cidades brasileiras (Porto Alegre, Campinas, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza, Recife, Belo Horizonte, Curitiba e Salvador). O objetivo do estudo foi analisar e identificar as percepções e principais desafios de gestão enfrentados por gerentes de recursos humanos.

Segundo a pesquisa, a maior dificuldade para reter profissionais neste ano não é o único obstáculo que os setores de RH das empresas devem enfrentar daqui para frente. O estudo revela que 66% dos participantes consideram que suas companhias não possuem líderes suficientes para sustentar a estratégia de crescimento dos próximos cinco anos.

Mesmo diante dessa escassez de talentos, 95,6% dos entrevistados confiam que o ano de 2011 será melhor do que 2010 para o crescimento de suas empresas. Já 43,8% vão além e acreditam que suas companhias terão crescimento de mais de 10% em relação ao ano passado.

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