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Resultado trimestral da Norsk Hydro sofre com restrições no Brasil

Empresa segue na incerteza sobre volta da produção total de alumínio da Alunorte, que opera com metade da capacidade desde vazamento no ano passado

Norsk Hydro: Empresa espera liberação da justiça para voltar à produção total no Brasil (NTB Scanpix/Terje Bendiksby/Reuters)
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Reuters

Publicado em 7 de fevereiro de 2019 às 19h23.

Oslo - A produtora de metais norueguesa Norsk Hydro alertou que não atingirá suas metas de economia em 2019, após registrar lucro abaixo do esperado no quarto trimestre, devido às produções restritas no Brasil, o que derrubou as ações da empresa.

Custos mais altos também impactaram no lucro operacional subjacente, que caiu 85 por cento, para 534 milhões de coroas norueguesas (62,48 milhões de dólares), ante expectativas de 1,45 bilhão de coroas, segundo analistas em pesquisa da Reuters.

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"Nossos resultados refletem a situação desafiadora que encaramos no Brasil e os maiores custos de matéria-prima", declarou em comunicado o presidente-executivo Svein Richard Brandtzaeg.

Apesar de alguns progressos, a Norsk Hydro afirma que segue incerto quando sua planta de alumina Alunorte , no Brasil, a maior do mundo, poderá voltar à sua produção total.

Ela vem operando com metade da capacidade, após um derramamento de água não tratada no ano passado.

No mês passado, o Estado do Pará levantou suas restrições, mas a produção total só poderá ser retomada quando a Justiça federal fizer o mesmo.

A empresa também declarou em janeiro que pretendia retomar produção máxima na planta em semanas ou meses, apesar de o processo permanecer pouco claro.

A Alunorte é um fornecedor importante para as fundições de metal da Hydro.

"Continuaremos buscando uma solução de acordo mútuo, para que as operações possam ser retomadas", disse a empresa. "O momento para uma retomada completa de produção segue incerto."

As restrições no Brasil, juntamente aos maiores custos de matéria-prima durante o trimestre, prejudicaran os lucros durante o período, declarou a companhia, adicionando que não cumpriria metas de corte de custos em 2019, após também não atingir uma meta de economia de 500 milhões de coroas em 2018.

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