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Resultado dos 5 maiores bancos tem alta de 15%

O desempenho foi impulsionado, em boa parte, pelo menor gasto dos bancos com a inadimplência

Somados, os gastos dos grandes bancos com devedores duvidosos, sem considerar a recuperação de créditos, somou R$ 20,3 bilhões, queda de 22,3% em 12 meses (Bruno Domingos/Reuters)

Somados, os gastos dos grandes bancos com devedores duvidosos, sem considerar a recuperação de créditos, somou R$ 20,3 bilhões, queda de 22,3% em 12 meses (Bruno Domingos/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de agosto de 2018 às 10h05.

Última atualização em 21 de agosto de 2018 às 10h06.

O lucro líquido dos maiores bancos do País atingiu R$ 21,27 bilhões de abril a junho deste ano, cifra 15,3% maior que o mesmo período do ano passado. Os resultados incluem Bradesco, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Santander Brasil e Caixa, que divulgou balanço na segunda-feira, 20.

O desempenho foi impulsionado, em boa parte, pelo menor gasto dos bancos com a inadimplência. As instituições financeiras, embora tenham apresentado melhora na oferta de crédito, estão debruçadas em aumentar as receitas com tarifas e serviços, uma vez que a demanda por empréstimo ainda não voltou com tanto vigor.

Os resultados do segundo trimestre dos cinco maiores bancos superaram as despesas com provisões para devedores duvidosos. O feito, que acontece pela primeira vez desde o início do impacto da crise político-econômica que atingiu em cheio as instituições por conta da inadimplência, já havia sido alcançado no resultado dos bancos de capital aberto no primeiro trimestre. Agora, se estende ao balanço divulgado pela Caixa, que não tem ações em Bolsa.

Somados, os gastos dos grandes bancos com devedores duvidosos, sem considerar a recuperação de créditos, somou R$ 20,3 bilhões no segundo trimestre, queda de 22,3% em 12 meses. Em relação ao primeiro trimestre, a cifra encolheu em cerca de R$ 800 milhões.

Apesar de ainda ver uma queda na carteira de crédito, um contraste à expansão registrada nos bancos privados, a Caixa acredita que seu balanço atual é suficiente para permitir mostra uma tendência de retomada nos resultados. O vice-presidente de finanças e controladoria do banco estatal, Arno Meyer, disse que a Caixa precisava de ajustes de capital para seguir um caminho sustentável de crescimento.

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