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Resultado do BB no 1º trimestre alivia temores do mercado

Às 15:27, a ação do banco subia 3,8% e era um dos destaques de alta do Ibovespa, que avançava 0,5% no mesmo horário

BB: o banco tem se concentrado em operações de melhor qualidade, como consignado e imobiliário no varejo, e de operações com recebíveis, para empresas médias e pequenas (Pilar Olivares/Reuters)

BB: o banco tem se concentrado em operações de melhor qualidade, como consignado e imobiliário no varejo, e de operações com recebíveis, para empresas médias e pequenas (Pilar Olivares/Reuters)

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Reuters

Publicado em 11 de maio de 2017 às 16h50.

São Paulo - O Banco do Brasil aliviou receios de investidores ao divulgar queda nas provisões para perdas com inadimplência no primeiro trimestre e reforçar compromisso com rentabilidade maior e melhora da qualidade da carteira, o que impulsionava suas ações na bolsa paulista nesta quinta-feira.

Às 15:27, a ação do BB subia 3,8 por cento e era um dos destaques de alta do Ibovespa, que avançava 0,5 por cento no mesmo horário.

"Investidores e analistas estavam muito preocupados com a chance de maiores provisões para calotes terem maior impacto no resultado final. Isso não aconteceu", afirmaram em relatório os analistas do BTG Pactual Eduardo Rosman e Thiago Kapulskis.

O presidente-executivo do BB, Paulo Caffarelli, detalhou algumas táticas que o banco está usando para melhorar o perfil da carteira, após o índice de inadimplência ter subido a 3,89 por cento no fim de março, o pico em pelo menos oito anos.

Falando a jornalistas, o executivo disse que o índice ainda pode ter "alguma oscilação" no trimestre corrente, mas tende a se estabilizar no segundo semestre, apoiado na retomada do crescimento da carteira, em linha com a melhora da economia.

As provisões para calotes do BB no trimestre tiveram recuo de 26,6 por cento sobre um ano antes e de 10,3 por cento na base sequencial, para 6,7 bilhões de reais.

Enquanto isso, o BB tem se concentrado em operações de melhor qualidade, como consignado e imobiliário no varejo, e de operações com recebíveis, para empresas médias e pequenas.

"Isso faz parte da nossa estratégia de melhorar o perfil da nossa carteira", disse o executivo, que também reforçou o compromisso do banco de controlar custos e elevar o nível da rentabilidade para níveis semelhantes aos dos rivais privados.

Em relatórios, analistas do BTG Pactual e do Credit Suisse frisaram a forte redução de custos administrativos como um dos destaques positivos do balanço, refletindo medidas como redução de agência e adesão de 10 mil funcionários a um PDV.

Ambas as casas de investimentos ressalvaram, porém, que investidores continuarão de olho na qualidade da carteira do banco nos próximos trimestres.

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