Rede Energia pede proteção contra falência nos EUA
Pedido faz parte dos esforços de reestruturação da companhia no exterior
Da Redação
Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 18h02.
São Paulo - A Rede Energia pediu proteção contra falência nos Estados Unidos nesta quinta-feira, 16, como parte dos esforços de reestruturação no exterior. Um representante da Rede Energia a pôs sob o Capítulo 15 - a seção do Código de Concordata dos EUA que lida com insolvências internacionais - no Tribunal de Concordatas de Manhattan, de acordo com documentos da Corte.
A empresa do Brasil pede que o Tribunal de Concordatas a ajude a implementar um plano de reestruturação que injetaria quase R$ 2 bilhões (US$ 849 milhões) na companhia por meio de um investimento da Energisa. Sob o plano, os detentores de bônus com direito a US$ 496 milhões recuperariam 25% do que devem receber por meio de um pagamento em dinheiro. Os bônus, denominados em dólares, seriam, então, transferidos para a Energisa.
Sob o Capítulo 15, uma empresa pede a um tribunal de concordatas norte-americano o reconhecimento de um caso de acordo internacional como o processo principal. Se for reconhecida por um juiz americano, a Rede Energia receberá os benefícios da legislação de concordatas do o país, incluindo a chamada determinação automática, que interrompe ações judiciais e impede os credores de confiscarem ativos.
A companhia, que controla nove pequenas e médias empresas de distribuição de eletricidade no Brasil, tem uma dívida total de cerca de R$ 3,5 bilhões, dos quais, aproximadamente, R$ 2,8 bilhões não são segurados. Em agosto de 2012, o governo brasileiro interveio e nomeou diretores temporários para oito subsidiárias da Rede, assumindo o controle das companhias depois que as pesadas dívidas puseram sob risco a capacidade delas de fornecer serviços de distribuição de eletricidade adequadamente, segundo os documentos do tribunal.
A Rede Energia pediu proteção contra falência no Brasil em novembro de 2012 e apresentou o plano de reorganização em setembro de 2013. Conforme o plano, que o tribunal brasileiro aprovou, a Energisa investirá R$ 1,9 bilhão na Rede Energia e assumirá certas obrigações operacionais em troca do controle da companhia reorganizada. Fonte: Dow Jones Newswires.
São Paulo - A Rede Energia pediu proteção contra falência nos Estados Unidos nesta quinta-feira, 16, como parte dos esforços de reestruturação no exterior. Um representante da Rede Energia a pôs sob o Capítulo 15 - a seção do Código de Concordata dos EUA que lida com insolvências internacionais - no Tribunal de Concordatas de Manhattan, de acordo com documentos da Corte.
A empresa do Brasil pede que o Tribunal de Concordatas a ajude a implementar um plano de reestruturação que injetaria quase R$ 2 bilhões (US$ 849 milhões) na companhia por meio de um investimento da Energisa. Sob o plano, os detentores de bônus com direito a US$ 496 milhões recuperariam 25% do que devem receber por meio de um pagamento em dinheiro. Os bônus, denominados em dólares, seriam, então, transferidos para a Energisa.
Sob o Capítulo 15, uma empresa pede a um tribunal de concordatas norte-americano o reconhecimento de um caso de acordo internacional como o processo principal. Se for reconhecida por um juiz americano, a Rede Energia receberá os benefícios da legislação de concordatas do o país, incluindo a chamada determinação automática, que interrompe ações judiciais e impede os credores de confiscarem ativos.
A companhia, que controla nove pequenas e médias empresas de distribuição de eletricidade no Brasil, tem uma dívida total de cerca de R$ 3,5 bilhões, dos quais, aproximadamente, R$ 2,8 bilhões não são segurados. Em agosto de 2012, o governo brasileiro interveio e nomeou diretores temporários para oito subsidiárias da Rede, assumindo o controle das companhias depois que as pesadas dívidas puseram sob risco a capacidade delas de fornecer serviços de distribuição de eletricidade adequadamente, segundo os documentos do tribunal.
A Rede Energia pediu proteção contra falência no Brasil em novembro de 2012 e apresentou o plano de reorganização em setembro de 2013. Conforme o plano, que o tribunal brasileiro aprovou, a Energisa investirá R$ 1,9 bilhão na Rede Energia e assumirá certas obrigações operacionais em troca do controle da companhia reorganizada. Fonte: Dow Jones Newswires.