Negócios

Receita da Vodafone é pressionada por Espanha, África do Sul

Companhia divulgou outra grande queda trimestral em sua principal mensuração de receita, melhora mais ampla não é esperada até mais perto do final do ano


	Vodafone: ritmo da queda na receita orgânica de serviço acelerou para 4,2 por cento
 (Scott Barbour/Getty Images)

Vodafone: ritmo da queda na receita orgânica de serviço acelerou para 4,2 por cento (Scott Barbour/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2014 às 09h17.

Londres- A Vodafone divulgou outra grande queda trimestral em sua principal mensuração de receita, com uma fraqueza na África do Sul e na Espanha ofuscando a estabilização no restante da Europa, e disse que uma melhora mais ampla não é esperada até mais perto do final do ano.

A segunda maior operadora de telefonia móvel do mundo afirmou nesta sexta-feira que o ritmo da queda na receita orgânica de serviço, que desconsidera itens como vendas de celulares e movimentos cambiais, acelerou para 4,2 por cento nos três meses encerrados em 30 de junho, o primeiro trimestre fiscal da companhia.

A taxa ficou em linhas com as projeções de analistas e acima da queda de 4,0 por cento, incluindo uma contribuição total da Itália, registrada no último trimestre de seu ano fiscal anterior.

O presidente-executivo Vittorio Colao disse que o grupo está conseguindo um desempenho melhor em alguns mercados europeus, como Alemanha e Grã-Bretanha. A queda na receita ocorreu devido a mudanças regulatórias na África do Sul, o que acarretou crescimento nulo para sua unidade Vodacom ante uma expansão de 5,1 por cento no trimestre anterior.

Uma deterioração ainda maior na Espanha, onde a competição se acirrou, resultou em uma queda de 15,3 por cento na receita de serviço, ante um recuo de 12,6 por cento no trimestre anterior e abaixo de uma previsão de queda de 13,5 por cento de analistas da Berenberg.

Acompanhe tudo sobre:BalançosEmpresasEmpresas inglesasTelecomunicaçõesVodafone

Mais de Negócios

Gerdau reafirma plano de investimentos e otimização de sua operação no Brasil

O Brasil é um oceano vermelho para fintechs, mas atraiu essa startup do cazaquistão. Por quê?

A startup gaúcha que criou um aplicativo para ajudar os donos de pets a encontrar seus bichinhos

Temu: quem é a rival da Amazon nos EUA que acaba de ser autorizada a atuar no Brasil

Mais na Exame