Rebekah Brooks comparecerá junto a Murdoch na Câmara dos Comuns
Eles devem prestar esclarecimentos sobre o escândalo das escutas ilegais feitas pelo News of the World
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2011 às 09h21.
Londres - Rebekah Brooks, ex-conselheira delegada da News International, comparecerá nesta terça-feira junto a seu ex-chefe, Rupert Murdoch, e o filho dele, James Murdoch, na Câmara dos Comuns para prestar esclarecimentos sobre o escândalo das escutas ilegais feitas pelo News of the World.
Um porta-voz de Rebekah confirmou nesta segunda-feira que a jornalista estará presente na Câmara dos Comuns, apesar de ter sido detida no domingo pela Polícia sob a suspeita de aprovar as escutas ilegais e subornar policiais para obter exclusivas quando dirigiu o News of the World entre 2000 e 2003.
Rebekah esteve detida por mais de 12 horas, o que gerou dúvidas sobre seu comparecimento na terça-feira perante o comitê dos meios de comunicação do Parlamento.
A jornalista, de 43 anos, renunciou na sexta-feira como conselheira delegada da News International, filial britânica do império Murdoch que engloba os jornais The Sun e The Times, assim como 39% do canal de televisão BSkyB.
Além disso, nesta terça-feira comparecerão no Comitê do Interior, também na Câmara dos Comuns, Paul Stephenson, que no domingo anunciou sua renúncia como comissário-chefe da Scotland Yard, e seu número dois, John Yates.
Após a renúncia de Stephenson, as pressões se dirigem nesta segunda-feira para Yates, que em 2009 decidiu não reabrir a investigação sobre as escutas telefônicas do tablóide ao considerar que não existissem provas suficientes contra seus profissionais.
O comissário-chefe da Scotland Yard apresentou sua renúncia no domingo, após ter sido criticado por sua relação com o ex-subdiretor do "News of the World".
A Polícia britânica está sendo pressionada porque, além de ter encerrado a investigação sobre as escutas ilegais após a detenção de duas pessoas em 2007, vários agentes aceitaram durante anos subornos dos profissionais do tablóide para passar-lhes informação.
O que detonou o atual escândalo foi a revelação, há duas semanas, de que em 2002 um dos celulares interceptados teria sido o de uma menina assassinada, o que desencadeou uma onda de indignação que provocou o fechamento do News of the World.
Até agora dez pessoas foram detidas, entre elas o sucessor de Rebekah no cargo de diretor do News of the World (2003 e 2007), Andy Coulson, ex-chefe de imprensa do primeiro-ministro David Cameron até janeiro passado.
Londres - Rebekah Brooks, ex-conselheira delegada da News International, comparecerá nesta terça-feira junto a seu ex-chefe, Rupert Murdoch, e o filho dele, James Murdoch, na Câmara dos Comuns para prestar esclarecimentos sobre o escândalo das escutas ilegais feitas pelo News of the World.
Um porta-voz de Rebekah confirmou nesta segunda-feira que a jornalista estará presente na Câmara dos Comuns, apesar de ter sido detida no domingo pela Polícia sob a suspeita de aprovar as escutas ilegais e subornar policiais para obter exclusivas quando dirigiu o News of the World entre 2000 e 2003.
Rebekah esteve detida por mais de 12 horas, o que gerou dúvidas sobre seu comparecimento na terça-feira perante o comitê dos meios de comunicação do Parlamento.
A jornalista, de 43 anos, renunciou na sexta-feira como conselheira delegada da News International, filial britânica do império Murdoch que engloba os jornais The Sun e The Times, assim como 39% do canal de televisão BSkyB.
Além disso, nesta terça-feira comparecerão no Comitê do Interior, também na Câmara dos Comuns, Paul Stephenson, que no domingo anunciou sua renúncia como comissário-chefe da Scotland Yard, e seu número dois, John Yates.
Após a renúncia de Stephenson, as pressões se dirigem nesta segunda-feira para Yates, que em 2009 decidiu não reabrir a investigação sobre as escutas telefônicas do tablóide ao considerar que não existissem provas suficientes contra seus profissionais.
O comissário-chefe da Scotland Yard apresentou sua renúncia no domingo, após ter sido criticado por sua relação com o ex-subdiretor do "News of the World".
A Polícia britânica está sendo pressionada porque, além de ter encerrado a investigação sobre as escutas ilegais após a detenção de duas pessoas em 2007, vários agentes aceitaram durante anos subornos dos profissionais do tablóide para passar-lhes informação.
O que detonou o atual escândalo foi a revelação, há duas semanas, de que em 2002 um dos celulares interceptados teria sido o de uma menina assassinada, o que desencadeou uma onda de indignação que provocou o fechamento do News of the World.
Até agora dez pessoas foram detidas, entre elas o sucessor de Rebekah no cargo de diretor do News of the World (2003 e 2007), Andy Coulson, ex-chefe de imprensa do primeiro-ministro David Cameron até janeiro passado.